sexta-feira, abril 30, 2004

Quem paga impostos? Quem é?



PARA CUMPRIR CALENDÁRIO?


O JN noticia hoje que o jogo de hoje entre o Rio Ave e o FC Porto é só para cumprir calendário.

Não posso deixar de discordar de tal afirmação. Eu sei que neste encontro nada está em jogo para qualquer das equipas, mas é necessário dignidade, respeito mútuo pelos adversários e defender o prestígio de ambas as equipas. Qualquer equipa, ao longo dos 34 jogos que tem de disputar na Superliga, tem de encará-lo como se dele dependesse a sua classificação final. O desleixo pode beneficiar, ou prejudicar terceiros, que não podem estar sujeitos às arbitrariedades de um sorteio e/ou da pontuação que entretanto foram acumulando.

Espero que ambas as equipas entrem no jogo com vontade de vencê-lo, independentemente de quem jogar, pois só assim se dignifica o futebol e a camisola que se veste. Acredito que assim vai ser, por isso sou obrigado a discordar do título jornalístico que desvaloriza, involuntariamente, a importância e até a seriedade do jogo.

Compreendo que não foi essa a intenção do jornalista, mas há expressões, ou chavões, que era melhor não serem utilizados, a bem da verdade desportiva, porque no fim prevalecem estes lugares comuns que, na maior parte das vezes, geram polémicas escusadas e despropositadas.

Aqui reside a diferença entre a simples conversa de café e o artigo com responsabilidades jornalísticas, mesmo que o jogo seja só para cumprir calendário.

quarta-feira, abril 28, 2004

Mourinho, o Desejado


Ontem ouvi um interveniente da Bancada Central da TSF, que se assumuiu como sportinguista, afirmar que Mourinho só não está no Sporting porque a Juve Leo não quis, por causa de algo que se tinha passado ainda no tempo de Robson.

Depois desta afirmação ainda há quem se admire da infantilidade das afirmações do seu Presidente. Então não se está mesmo a ver que Dias da Cunha é simplesmente o porta-voz da Juve Leo.

Agora todos lamentam que Mourinho não treine as respectivas equipas, mas como já não o podem ter pretendem que este vá para o estrangeiro, porque alimentam a vã ilusão de que o FCP sem Mourinho dedixará de ser campeão.

terça-feira, abril 27, 2004

segunda-feira, abril 26, 2004

DIA DO GUARDA-REDES


No Brasil assinala-se hoje o Dia do Goleiro (Guarda-redes). Por isso aqui fica a minha homenagem a todos os guarda-redes, mas em especial para os actuais guarda-redes do FCP, Vítor Baía, Nuno e Bruno Vale. Aproveito também para desejar que Bruno Vale defenda a baliza do FC Porto em, pelo menos, um dos próximos dois jogos para o fim do campeonato e que Nuno defenda as balizas do FC Porto no final da Taça de Portugal, caso o jogo esteja resolvido antes do final, então que entre o Vítor Baía para que possa também erguer mais este esperado troféu.

Bom então cá vai: "Ele é amado ou odiado, pode salvar a partida ou por tudo a perder. Pode passar de rei a 'frangueiro' em segundos! As pessoas pensam que ser goleiro (guarda-redes) é somente defender bolas por reflexo ou pegar pênaltis. Mas ele é muito mais, sabe antecipar os lances, estuda o jogo e os adversários, prevê o tempo de resposta das jogadas e tem reflexos instantâneos. Ser goleiro exige raciocínio rápido, autoconfiança e muita concentração". (in Elefante)

RESCALDO em FUTEBULÊS


Ninguém, mas mesmo ninguém pode tirar o mérito a mais esta vitória do FCP.

Quem o tenta fazer só mostra que não sabe ver futebol e procurar justificações para a sua derrota. O nosso futuro ex-amigo Dias da Cunha, tudo depende de onde soprar o vento, volta à carga. Frases como: "este campeonato está inquinado", "o senhor Pinto da Costa trabalhou muitíssimo", "não gosto de arranjar desculpas". Estas e outras afirmações completamente descabeladas só demonstram o estado de desespero em que os principais rivais do FCP se encontram, neste particular o Sporting, ou melhor o Dias da Cunha. Os dirigentes dos dois principais rivais do FCP deveriam ouvir com mais atenção as palavras dos respectivos treinadores, esses sim homens do futebol, e daí tirarem as suas ilacções.

Pinto da Costa é o homem mais odiado do país por uma larga maioria de portugueses, mas simultaneamente é idolatrado por uma maioria esmagadora de portistas. Nós não nos revemos numa coisa nem na outra, mas reconhecemos-lhe um trabalho ímpar em prol do nosso clube, no entanto também aqui, as nossas reacções devem pautar-se por alguma racionalidade e não exclusivamente pela emotividade. Por isso é que não hesitamos em criticar as suas atitudes, desportivas entenda-se, quando achamos que devemos fazê-lo, e elogiá-lo quando, segundo o nosso entendimento, o merece. Não há um único adepto, seja de que clube for, que não gostasse de ter um Pinto da Costa à frente dos destinos do seu clube.

Pinto da Costa é, como disse atrás, o homem mais odiado do país, e também o mais vigiado, mas apesar de todas as insinuações e maledicência, a verdade é que não houve, até hoje, qualquer acusação de corrupção contra a sua pessoa. A verdade é que outros são presos e arguidos em processos-crime e Pinto da Costa passa incólume a tudo isto. Quem sabe alguma coisa que o acuse, que obrigue a Judiciária a investigá-lo e, se for acusado, que seja julgado, e se culpado, que seja condenado. Mas não é isso que interessa porque estes senhores vivem precisamente da falta de clareza, porque é essa falta de clareza que lhes dá argumentos para justicar a sua incapacidade, incompetência e inêxito.

Ainda estou para ver o dia em que os ditos paladinos da transparência irão denunciar, quando o seu clube for beneficiado por uma qualquer decisão, e propôr a respectiva perda de pontos.

Façam o deve e o haver de decisões erradas, não só nesta época como nas antecedentes e irão verificar que as contas, para os ditos grandes, até não estão muito desequilibradas.

Querem ser campeões? Então organizem-se, dêm condições aos vossos profissinais e deixem-se de tricas, porque os jogos, e os campeonatos, ganham-se dentro das quatro linhas, não fora delas.

FC Porto, 1 - Alverca, 0


Jogo pausado, após uma noite de festejo, com um vencedor mais que justo.

Porto a passo de caracol, com algumas jogadas bonitas, Alverca sem ambição. Mais uma vez alguma infelicidade na finalização. três bola ao poste ou à trave, mas a baliza está lá mesmo para isso, para dificultar, maior pontaria precisa-se.

A cereja em cima do bolo foi o regresso do Ninja. Parabéns Derlei, contamos contigo para as próximas prioridades do FC Porto, Liga dos Campeões e Taça de Portugal e, se tudo correr bem, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental.

Foi o jogo da festa.

domingo, abril 25, 2004

SISTEMÁTICO



Onde é que estava no 25 de ABRIL




NOTA PRÉVIA

Sabemos que este blogue se dedica exclusivamente a assuntos relacionados com o FC Porto, esta é a excepção que confirma a regra. Tal como assumimos a nossa condição de portistas e portuenses, ou vice-versa, embora saibamos que uma condição não implica necessariamente a outra. Como cidadãos, que somos, queremos também, nesta data tão importante da nossa História, assumir claramente o nosso lado da barricada.

Embora este artigo relate uma vivência pessoal, os restantes membros, mesmo os que já nasceram depois do 25 de Abril, se assumem como incondicionais apoiantes da Revolução.

Este artigo foi escrito em 1992, foi publicado no Jornal da Escola, em que leccionava naquela data, com o objectivo de mostrar aos alunos, todos nascidos depois do 25 de Abril, como é que alguém que em 1974 tinha uma idade semelhante à deles, viveu aqueles acontecimentos, apesar de habitar numa cidade que estava afastada do centro de decisões. Comemoravam-se então os 18 anos da Revolução de Abril. A revolução atingia a maioridade. Todos os acontecimentos relatados são verídicos e fiéis, pelo menos tanto quanto a memória o permite. Agora que vamos comemorar os trinta da Revolução dos Cravos deixo de novo o mesmo texto e com o mesmo objectivo inicial, apenas fiz algumas pequenas correcções sobretudo relacionadas com as diferenças de anos de 18 para 30. As datas e os acontecimentos têm a importância que têm (como diria a casta política... são como as sondagens), para mim o 25 de Abril de 1974 teve toda a importância. Resolvi deixar-vos a minha recordação de como vivi o dia da liberdade há muito esperado.




EIS O 25 DE ABRIL! TANTO E TÃO POUCO!

Este é um tema que não pode ser tratado com grande objectividade. Em termos históricos as dificuldades são imensas. Se, por um lado, a nossa população escolar já nasceu depois de 1974 ou era demasiado jovem para entender a complexidade das transformações verificadas nos últimos 20 anos, por outro, os restantes portugueses viveram os acontecimentos de 74 apaixonadamente. Se no primeiro caso as dificuldades são evidentes, sobretudo numa população que, infelizmente, lê pouco, no segundo só pode haver duas soluções: depois da paixão só resta ou o amor ou o ódio, dificilmente se encontra o compromisso. Nesta dialéctica, ou na ausência dela, falta-nos a todos o distanciamento para, com objectividade, sintetizarmos o 25 de Abril. O facto é que nós portugueses não podemos esquecer as prepotências de uma ditadura de 48 anos, assim como não podemos esquecer (nós e os outros) as atrocidades cometidas pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, ou por quem quer que seja em qualquer etapa da História da Humanidade. Não esquecer é conhecer e só conhecendo podemos evitar cair em erros semelhantes. O Homem tem o direito de ser feliz e não é virando as costas ao que se passa, ou passou, no mundo que poderemos caminhar para essa felicidade. Se é verdade que nunca o Homem esteve tão próximo de alcançar o bem-estar, também é verdade que nunca esteve tão próximo da autodestruição. Todos vivemos no fio da navalha, só que na esmagadora maioria dos casos não temos consciência disso. É inegável que o 25 de Abril trouxe transformações radicais, para melhor, à sociedade portuguesa. Há mesmo alguns estudiosos que afirmam que esta foi a precursora da democratização (ainda incompleta) que varreu o mundo a partir de 1974 até aos nossos dias. Além da democratização as outras grandes conquistas do 25 de Abril foram a descolonização e o desenvolvimento. Estes três "dês" mereceriam sem dúvida uma profunda discussão, que não está no âmbito deste artigo. Mantenham-se atentos aos debates televisivos e vão formando a vossa própria opinião discutindo estes temas com outros, o mais profundamente possível. Tentando ultrapassar a polémica existente em todos os assuntos que nos marcam, vou simplesmente contar-vos o dia de um jovem, do Porto, que no 25 de Abril de 1974 se levantou, tarde, para ir para o Liceu. Este jovem já estava empenhado politicamente na Associação de Estudantes do Liceu que frequentava, onde desenvolvia clandestinamente acções contra a Guerra Colonial e a Ditadura Marcelista. Saiu de casa para apanhar o trólei por volta das 8.20. As aulas começavam às 8.30. Já ia ter falta ao primeiro tempo. Não tinha ouvido a rádio nem notava que algo de estranho se estaria a passar. O sono ainda era muito e o Porto não era (é) Lisboa (Sempre a velha macrocefalia. E, já agora, para quando a regionalização?). Ao chegar ao Liceu, viu que muitos dos seus companheiros tinham faltado à primeira aula. Pensou: "Isto é que deve ter sido uma noite!". Nem teve tempo de pensar segunda vez, os amigos mais chegados correram para ele gritando que tinha havido um Golpe de Estado. Não acreditou e disse: – É como o das Caldas (tentativa falhada de Golpe de Estado em 16 de Março de 1974, em que uma coluna militar isolada partiu das Caldas da Rainha rumo a Lisboa). Não dá em nada. – Não é, pá (ainda não se usava o meu), anda ouvir no rádio. Mal chegou perto do rádio ouviu: – Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas... Afinal sempre era um golpe de Estado. Mas quem estaria por detrás desse golpe? Os ultras, chefiados por Kaúlza de Arriaga, que no final do ano anterior tinham tentado um golpe palaciano quando o Marcelo estava de visita a Londres? Ou a esquerda, que pretendia devolver a liberdade ao povo amordaçado por 48 anos de ditadura, permitindo eleições livres? O que era o M.F.A.? Nessa manhã não houve aulas. Todos procuravam saber notícias, sobretudo os alunos mais velhos, muitos professores e também a maioria dos contínuos (excepto um ou outro que, desconfiávamos nós, era informador da P.I.D.E./D.G.S.). Dividimo-nos em pequenos grupos e fomos fazer uma ronda pelos quartéis da cidade. Tudo calmo, à excepção de alguns sacos de areia nos muros, como se estivessem na eminência de sofrer um ataque. Polícia não se via. As pessoas começavam a falar umas com as outras (coisa rara nas cidades). Algo estava mesmo a acontecer. Já não havia dúvida. Era preciso que o golpe saísse vitorioso. O povo anónimo veio para a rua. As edições especiais dos jornais, sem censura (finalmente), esgotavam imediatamente. Na Praça da Liberdade festejava-se a vitória. As pessoas pareciam conhecer-se desde sempre e confraternizavam na rua. Repentinamente, por volta das 3 da tarde, surgiram diversas carrinhas da Polícia de Choque vindas da Batalha. Parecia o 1º de Maio, só que desta vez a multidão fez frente à Polícia e a batalha começou... cassetetada e tiro daqui, pedrada e correria dali. Alguém correu à Praça da República, avisou o Quartel General do que estava a passar-se e eis que surge lá no alto, junto da Câmara Municipal, formados lado a lado, os Militares, que em correria por ali abaixo expulsaram a Polícia de Choque, que pela última vez reprimia o Povo que apenas queria ser Livre. Naquele fim de tarde de Abril, no Porto, todos sentiram que estavam a viver o Dia 1 da Liberdade. A Liberdade conquistada com o 25 de Abril não caiu do céu. Não nos foi dada, mas conquistada por muitos e muitos milhares de portugueses que lutaram por ela, que foram presos por manifestarem as suas opiniões, torturados, assassinados. Por isso a liberdade não se recebe, mas conquista-se e defende-se, com a própria vida se for preciso, pois só se reconhece o valor das coisas quando as perdemos. Também foi a dinâmica popular que se gerou após o 25 de Abril que transformou um golpe de estado na Revolução que viria a transformar o País. Depois, e durante muito tempo, não houve mais noite. O Povo devolveu o significado às palavras. Quase todos acreditámos na utopia, quase todos pensávamos construir um mundo onde coubessem todos, mais livre e mais justo. Queríamos, poeticamente, construir a cidade sem muros nem ameias de que fala o Zeca Afonso. Quando acordámos a realidade não era bem aquela que sonhámos, mas é bem melhor que o passado. Como diria o professor Agostinho da Silva, não devemos ser saudosistas. Recordar sim, mas para perspectivar o futuro. Na História da Humanidade, o 25 de Abril foi um acontecimento microscópico, como todos os passos dados pelo Homem o são, isoladamente. A valorização das coisas só é possível pela síntese do que permitiu a evolução da Humanidade e, sem dúvida, o 25 de Abril faz parte dessa síntese. Tal como a criança que, brincando na areia, faz e desfaz as suas próprias construções, na busca da perfeição, temos andado nós, nestes 30 anos, tentando realizar os sonhos que então sonhámos. O 25 de Abril foi, e será sempre, a porta aberta para o sonho, para a solidariedade, para a generosidade.

25 de Abril Sempre!

sábado, abril 24, 2004

FC PORTO CAMPEÃO!




Ver os campeonatos ganhos pelo FC Porto. Embora não se possa, nem deva, misturar as coisas, o FCP é o clube do 25 de Abril.

Nos últimos 30 anos o FC Porto ganhou 15 campeonatos, ficando os restantes 15 divididos do seguinte modo: SL Benfica, 10; Sporting CP, 4; Boavista FC, 1.

PORTO CAMPEÃO!

PARABÉNS SCOLARI


Já aqui criticamos Scolari pelas suas opções em relação às escolhas que tem feito para a selecção e pelo modo trauliteiro como tem gerido as relações com o FC Porto.

Desta vez estamos a escrever para lhe dar os parabéns por, desta vez, ter resolvido com sabedoria a não convocação de jogadores do FC Porto para o próximo jogo amigável da selecção. Desta forma Scolari foi de encontro aos interesses nacionais e do FCP, ao dar este jogo de descanso aos possíveis convocados.

Esta sua atitude não significa que deixemos de criticá-lo, quando acharmos que tal se justifique, mas desta vez está de parabéns, a bens da pacificação do futebol nacional.

quinta-feira, abril 22, 2004

FC Porto, 0 - Deportivo da Crunha, 0


Grande e salutar convívio entre adeptos portugueses e galegos, ouvindo-se frequentemente dizer de ambos os lados, que a equipa que passasse à final seria apoiado pelos adversários de hoje.

Todos esperávamos um bom jogo, o que infelizmente não aconteceu. Por um lado o Crunha apresentou uma atitude extremamente defensiva, chegando mesmo a fazer descaradamente anti-jogo, estranhamente permitido pelo árbitro. Penso que o tempo de jogo efectivamente jogado não terá ultrapassado os 30 minutos.

O maior destaque vai, pela negativa, para o cavalheiro do apito, prejudicou o jogo e prejudicou ambas as equipa, em particular o FC Porto. As duas situações mais gravosas foram: não ter marcado um penalti contra o Crunha e a expulsão de Jorge Andrade. Fora as duas situações descritas o árbitro esteve sempre mal.

Está tudo em aberto para a passagem à final, mas espero que o segundo jogo seja apitado por um árbitro. Estou em crer que o nosso FC Porto tem argumentos mais que suficientes para eliminar o Deportivo da Crunha, desde que os seus jogadores estejam normalmente inspirados.

terça-feira, abril 20, 2004

RUMO À FINAL



  0  -  0  



Amanhã lá estaremos no Dragão, para apoiar a nossa equipa rumo à final.

domingo, abril 18, 2004

Beira-Mar, 0 - FC Porto, 0


Não vi o jogo e acabei de saber o resultado. Parece-me que o FCP está em nítida descompressão nos jogos internos.

A 3 jornadas do fim do campeonato e com o Sporting CP a 6 pontos e o SL Benfica a 9, falta apenas uma vitória ao FCP para se sagrar campeão.

sábado, abril 17, 2004

Pinto da Costa


Faz hoje 22 anos que Pinto da Costa foi eleito pela primeira vez presidente do FC Porto.

Nem sempre concordamos com as suas posições, mas que foi o melhor presidente do todos os tempos do FC Porto e, porque não dizê-lo, até do desporto nacional, é um facto.

Que continue a liderar o nosso clube por muitos e bons anos.

sexta-feira, abril 16, 2004

Scolari, a Selecção, o FC Porto e a FPF


Continua a polémica entre Scolari, a Selecção e o FC Porto.

Na verdade esta polémica de tão ridícula que é começa já a ser verdadeiramente estúpida. Tal como noutros aspectos, também no futebol, deve prevalecer o interesse nacional, e nunca interesses pessoais ou corporativos.

A grande responsabilidade desta pseudo polémica reside na falta de liderança, ou até mesmo competência, da FPF. É evidente que o interesse nacional nem sempre são os jogos da selecção. Explico melhor, nesta situação concreta trata-se de convocar jogadores portugueses para um jogo amigável, onde, mais uma vez, se vão fazer experiências técnico-tácticas. A menos de 2 meses para o início do Europeu já deverão ser conhecidas todas as características dos jogadores habitualmente seleccionados, assim como a equipa já deveria ter um esquema de jogo padronizado, por isso este jogo com a Suécia devia ser aproveitado para uma observação mais atenta de outras possíveis opções para a convocatória final. Mais, Portugal não depende deste jogo para mehorar a sua posição no ranking mundial, que ultimamente tem sido tão degradado.

Do outro lado da barricada encontra-se, mais uma vez, o FC Porto, mas podia ser outro qualquer clube português, que vai disputar o acesso à final da Liga dos Campeões Europeus. Jogo que trará muito mais prestígio ao futebol português, e não somente ao FC Porto, do que um obscuro jogo treino da selecção nacional com a sua congénere sueca.

É certo que Pinto da Costa deveria ter cumprido as formalidades legais, se é que as não cumpriu, não tenho qualquer informação sobre o assunto, em endereçar o pedido de dispensa à FPF antes de o fazer através da comunicação social, mas a verdade é que as relações já se degradaram de tal maneira que ninguém mostra qualquer interesse em tentar uma aproximação. Quem perde é o futebol português.

Acabo como comecei. O único responsável por esta balbúrdia é sem qualquer dúvida a FPF, pois é à Federação que cumpre coordenar o futebol nacional e assegurar o interesse nacional em vez de alimentar guerras de alecrim e manjerona. Claro que agora muitos lamentam a actuação desta direcção da FPF, ou então desviam a sua indignação para os funcionários que são pagos pela FPF, quando deviam acertar baterias para os que pagam aos funcionários.

A verdade é que a seu tempo tiveram oportunidade de escolher outros nomes para liderarem o futebol nacional, mas optaram pelo nacional-porreirismo e, neste particular, nem os dirigentes do meu , nosso, clube estão isentos de erros.

CNN/World Soccer Top 10


O nosso FC Porto chegou esta semana ao 1.º lugar do prestigiado CNN/World Soccer.

Vou deixar ficar a notícia em "estrangeiro", para que possa ser entendida por todo o mundo.

O nosso FC Porto é de facto um clube à escala mundial. Para actualizar esta informação podem consultar com regularidade o link da CNN/World Soccer, que está na lista ao lado, na secção Sites Desportivos e identificado como CNN Sports.


  1 (4)   FC Porto     Portugal     114
  2 (5)   Chelsea      Inglaterra    102
  3 (-)   D Crunha    Espanha       79
  4 (9)   Cruzeiro     Brasil            69
  5 (10) Monaco      França           61
  6 (2)   AC Milan     Itália             55
  7 (6)   Valência      Espanha       47
  8 (1)   Arsenal       Inglaterra     44
  9 (7)   W Bremen   Alemanha     41
10 (3)   R Madrid      Espanha      31

Entre parêntesis estão indicadas as classificações da semana anterior.

Portuguese champion Porto has gone to the top of the CNN Soccer Top 10 poll after securing a place in the semifinals of the Champions League.

Last year's UEFA Cup winners climbed up three places in the list after a 2-2 draw with Lyon clinched passage with a 4-2 aggregate victory. Porto is now the only previous winner still left in Europe's premier club competition.

The other clubs still remaining in the Champions League dominate the list, with Chelsea, who knocked out London rival Arsenal, up to second place and Deportivo La Coruna -- which humbled holder Milan 4-0 in the greatest ever Champions League comeback ? a new entry in the third position.

Monaco continue to climb up the list, rising five places to fifth, while the league leaders in England, Italy and Spain have all taken dramatic drops after their Champions League exits.

Arsenal plummets from pole position to eighth; Milan is now down to sixth and Real Madrid is remarkably in danger of losing its top 10 status, clinging on to that final placing.

The weekly CNN/World Soccer Top 10 is compiled by staff from CNN's World Sport show along with the team at World Soccer magazine.

Dropped out: Lyon.

quarta-feira, abril 14, 2004

Nacional da Madeira, 0 - FC Porto, 0


Mau, mau, mau. Péssimo jogo, de parte a parte, de duas equipas que habitualmente jogam um futebol ofensivo.

O FCP saiu da Choupana com um ponto, o que não aconteceu com os seus mais directos adversários na luta pelo título, mas foi um péssimo jogo, que muitas vezes mais parecia um jogo de râguebi. Enfim, este já acabou.

O ponto alcançado pelo Porto, sejamos pragmáticos, colocou a equipa a duas vitórias e um empate da conquista do título. E isso é que é importante.

terça-feira, abril 13, 2004

COISAS DA VIDA EM FUTEBULÊS



7 PONTOS


Rapazes, esperamos que, depois deste pequeno interregno de reflexão, tenham afinado a pontaria e amanhã, no jogo com o Nacional, possam novamente repor a diferença de 7 pontos para o segundo classificado. A luzinha no fim do túnel já está a tremular, agora só falta a pontaria afinada para que ela fique mais forte e nos possa dar algum descanso para o próximo jogo com o Crunha.

segunda-feira, abril 12, 2004

domingo, abril 11, 2004

FC Porto, 1 - Marítimo, 0


Pessoal vocês dão cabo dos nossos corações. Tantas oportunidades criadas e tanta falta de concretização.

Esta situação já se arrasta há três jogos, já é altura de treinarem mais a finalização, é que assim os adeptos não aguentam.

Quanto ao jogo. Mais uma vez as equipas que jogam, a nível nacional, com o FCP, fazem deliberadamente anti-jogo e enquanto ele vai dando não há adversário português por mais poderoso que possa ser que não utilize a táctica do anti-jogo.

Que lindo que era se só se jogasse futebol e então só ganhassem aqueles que fazem por merecer a vitória.

quinta-feira, abril 08, 2004

Vítor Baía


O guarda-redes do FC Porto deu, mais uma vez, uma lição de profissionalismo a todos aqueles que, como abutres, estão sempre à espera de uma qualquer exibição menos conseguida, para soltarem a sua verborreia assassina para o tentar cruxificar.



O curioso é que não foram os mais prejudicados, os portistas, que não lhe perdoaram os erros cometidos no jogo do Gil Vicente, mas foram precisamente os que mais beneficiaram, os adversários do FC Porto, ou melhor os anti-portistas primários, que mais se insurgiram contra aquele que acabava de contribuir para a primeira derrota do FCP na Superliga portuguesa.

Estranho mundo este em que vivemos, em que tanta gente é infalível na sua profissão e, por isso, não consegue perceber que qualquer um de nós, simples mortal, pode ter ao longo da sua carreira profissional, momentos menos bons.

Bravo Vítor Baía, é com exibições como a de ontem frente ao Olympique Lyonnais que se responde a essa gente.

O Lyonnais, 2 - FC Porto, 2


Bravo! Mais uma vez o FC Porto dignificou o desporto português.

A chama do dragão chamuscou as pretensões de mais uma grande equipa francesa e foi a única, das que tinha vantagem no jogo da 1.ª mão, que não permitiu a viragem do resultado. A Equipa valeu como um todo, mas não posso deixar de destacar as excelentes exibições de Maniche, Deco e Vítor Baía, que me perdoem todos os outros, pois todos são merecedores da nossa admiração.




Agora nas meias finais o FC Porto vai defrontar uma das outras quatro melhores equipas europeias do momento, o Deportivo da Crunha.

Para quem ainda tinha dúvidas esta fase da Liga dos Campeões 2004 prova bem que não é por terem dinheiro, prestígio ou serem mais mediáticos que se ganham jogos, para isso é preciso ser melhor em campo.

quarta-feira, abril 07, 2004

Viva o 25 de Abril!




A Chama do Dragão também está com o 25 de Abril e associa-se a todos os blogs que estão a homenagear esta data histórica.

Coragem Rapazes!


Força Porto! Força Rapazes!

Logo entrem em campo como se estivessemos a perder por 2 a 0. Não facilitem que a vitória será nossa. A nação portista está convosco, mas afinem lá essa finalização.

segunda-feira, abril 05, 2004

A Bandeira de Todos Nós



Os Futebois na época das SAD


Ponto prévio. Primeiro "post".

Não percebo nem mais nem menos, de futebol, que todos aquela imensa maioria que discute o milenar jogo.

Partindo deste primeiro remate, quero apenas fazer uma pequena provocação. Leram o relatório de contas da SAD portista ? leram ? o prejuízo do primeiro semestre foi de 12,4 MILHÕES de euros. Prejuízo acumulado : 84 MILHÕES. Meus caros dragões, andrades ou apenas portistas. Como é possível manter esta equipa com esta carreira e continuar a acumular prejuízos desta maneira ? Técnicamente esta SAD esta falida, ou quase, capital social 3,5 MILHÕES, activos ( jogadores da equipa ) 86 MILHÕES. Têm que vender a equipa toda só para pagar a divida. E, reparem agora, já nem aneis têm , foram-se os terrenos ficou um belo estádio. Mas só isso.

Como pode uma sociedade ( é disso que se trata , isto não é um clube de futebol ) continuar a gerar prejuízos e manter as portas abertas ? ou será que as SAD têm as mesmas facilidades que as empresas que fazem parte do fantástico mundo das não lucrativas ( para efeito de tributação ) mas continuam a operar ano após ano ?

Isto é tão estúpido que fazem de nós parvos. Se eu devesse um cagajésimo disto a alguém ( estado ou banca ) estava preso. Estes senhores, SAD Empresas, Agiotas etc, continuam a rir e a cantar loas ao fantástico mundo do desporto. Mas qual desporto ? o Mcarty ganha mais por mês do que eu ganho num ano. O clube, para o qual cada sócio paga, vai alegre e contente a escorregar para o cano, mas eles continuam a receber os seus salários principescos. Não, não estou adizer que não se deve pagar, pelo contrário o FCP tem como bom principio pagar os salários aos seus colaboradores e acho muito bem o que pergunto é como vai o FCP, sobreviver depois do Pinto. Quando ele sair isto vai desmoronar-se como um castelo de cartas. Ninguem quererá ter o ónus de 100 MILHÕES para pagar ( parto do principio que ele fica mais um ano ).

Meus caros portistas, os mouros do benfica ainda se vão rir. Eles foram os primeiros mas nós vamos a seguir. Infelizmente.

O Sistema dos Média



domingo, abril 04, 2004

Gil Vicente, 2 - FC Porto, 0


Finalmente o FC Porto perdeu um jogo para a Superliga. Toda a gente está contente excepto os portistas, é claro.

Não vi o jogo, nem ao vivo nem na televisão, por isso não me atrevo a fazer grandes comentários, pis a única informação que tive da forma como o jogo decorreu foi a análise final feita pela TSF. Em função daqueles comentários pareceu-me que se tratou de um jogo semelhante ao da semana anterior com o Moreirense, só que com um desfecho diferente. Tal como naquele jogo o FCP criou muitas oportunidades de golo na 1.ª parte mas falhou quase escandalosamente na finalização. Na 2.ª parte vem o nervosismo. Tenta-se resolver individualmente o que tem que ser resolvido colectivamente, o que ajuda à desconcentração da equipa, que foi apanhada em contra-pé.

Os jogos ganham-se com os golos que se marcam e não com as oportunidades que se criam. Por isso o FCP perdeu bem.

Parabéns ao Gil Vicente, que são bem merecidos, pois conseguiu vencer o FCP e dar um passo gigantesco para a manutenção na Superliga.

Quanto ao FCP, em vésperas de jogo importante e decisivo para o seu futuro na Liga dos Campeões com o Olympique Lyonnais, é bom que jogadores e técnicos se lembrem que não há vencedores antecipados e, por isso, que o jogo com o Gil Vicente sirva de exemplo para os motivar para uma gloriosa vitória que ponha a equipa nas meias-finais da Liga Milionária.

sexta-feira, abril 02, 2004

A Selecção de Todos Nós


Todos os Portugueses gostam de sentir orgulho pelo seu país, sem nacionalismos bacocos. No campo desportivo a regra é essa mesma e, sempre que algum desportista ou selecção portuguesa, seja de que modalidade for, alcançam êxito internacional, mesmo que sem grande cobertura mediática, sentem essa vitória como sua, mesmo que desconheçam as regras do jogo, ou desporto, em causa. Assim aconteceu com a nossa selecção de raguebi. Lê-se râguebi e não reiguebi, pois trata-se de uma palavra aportuguesada a partir do inglês rugby.

Mas no futebol a paixão e empatia nacional atinge o paradoxismo do nacionalismo exacerbado. É compreensível, o futebol é o desporto mais mediático em Portugal e, portanto, torna-se quase impossível racionalizar.

É precisamente a propósito de futebol, mas particularmente sobre a nosso selecção, que vos pretendo falar, quando estamos a pouco mais de dois meses do início do Euro 2004.

Nas primeiras páginas da imprensa desportiva portuguesa de hoje dá-se destaque às críticas dirigidas à estrutura e organização da nossa selecção, por parte de dirigentes e técnicos portistas. Tudo bem, depois de uma série de jogos de preparação, em que oa exibições alternaram o bom com o muito mau, mais o muito mau do que o bom, era natural que se quebrasse o unanimismo em torno da preparação da selecção.

No entanto a forma como nos três jornais desportivos são dadas estas notícias deixa muito a desejar, pois se na Bola e no Jogo é posto o ênfase nas críticas dirigidas às equipas federativa e técnica, já no Record é dito textualmente que o alvo da crítica é a própria selecção. Evidentemente que esta forma de dar destaque a uma notícia extraplolando aquilo que não foi dito não é inocente e, neste particular, o Record prestou mais um mau serviço à imprensa desportiva portuguesa, insinuando aquilo que não foi dito com a finalidade de ferir um clube, o FC Porto, na vã esperança de o destabilizar e atirar o odioso dos erros de preparação da equipa de todos nós para os ombros dos odiados, dirigente e treinador, do odiado FC Porto. Quando não se tem outras armas inventam-se argumentos. Há muita gente que continua a não perceber que a intolerância e a mentira não são boas conselheiras.

Poderia a nossa imprensa desportiva ter-se questionado, em relação às justas críticas que são feitas em relação à FPF. Nomeadamente porque é que o FC Porto, e a maioria dos e associação ligadas ao futebol (treinadores, jogadores, árbitros e associações distritais de futebol), não deram oportunidade a outro candidato de concorrer à eleições federativas? Quando tiveram oportunidade de alterar o status quo não fizeram. Porquê? Toda a gente já sabia a qualidade dos dirigentes federativos que tinhamos, e temos, mas, nessa altura, optaram pela continuidade, quando havia uma alternativa válida e séria que merecia, no mínimo, o benefício da dúvida.

Ninguém escapa ileso, nem mesmo o FC Porto. Por isso quando há uma situação real, para quê arranjar situações artificiais?

É que mais uma vez se optou pela mediocridade e pelo compadrio perdendo-se uma oportunidade de varrer com o lixo. Depois queixam-se do sistema.

quinta-feira, abril 01, 2004

Ai Portugal! Ai, ai, ai... Tantos ais.


Até dói, mas que fazer? Estamos entregues à bicharada.