quinta-feira, janeiro 27, 2005

Aniversário


Passou-me completamente, mas no passado dia 23 A Chama do Dragão fez um ano de existência. Estamos, portanto, de parabéns.

Aproveito para agradecer a todos que, com maior ou menor frequência escrevem neste blog e, sobretudo, aos que têm paciência para nos ler e ainda se dão ao trabalho de deixar os seus comentários, sejam eles concordantes ou discordantes.

Os nossos parabéns vão inteirinhos para os nossos pacientes e tolerantes leitores.

Taça de Portugal (1/8 de Final)


Raramente A Chama do Dragão tece algum comentário a jogos que envolvem os nossos adversários, a não ser em jogos directos com o FC Porto, mas este justifica-se, porque o Benfica-Sporting de ontem foi de facto um jogo interessante e emotivo. Só foi pena que a decisão da passagem à fase seguinte fosse discutida na lotaria dos pontapés de grande penalidade, quando as equipas construiram jogadas e criaram oportunidades de golo mais do que suficientes para decidirem o jogo nos 90 minutos regulamentares.

Como observador totalmente independente e sem qualquer preferência pela equipa que passasse à fase seguinte, reconheço que ambas praticaram um bom futebol e proporcionaram um excelente espectáculo que ajudou a promover o dito desporto-rei. Na lotaria dos pontapés de grande penalidade coube a sorte ao Benfica, mas o Sporting foi um digno vencido, pois qualquer das equipas tentou vencer o jogo.

De negativo aponto apenas três exemplos. Dois relativos a decisões graves da equipa de arbitragem que acabaram por ter influência no desenrolar do jogo e outro relativamente ao comportamento de alguns sectores do público (pouco entenda-se).

Nos dois primeiros casos estão a validação do golo de Liedson (porque estava fora de jogo) e a expulsão de Hugo Viana que resultou de uma embrulhada a meio campo entre este e João Pereira, que o árbitro não viu e o fiscal de linha não assinalou, e que nada de tão grave se passou que justificasse mais do que a exibição de um cartão amarelo a cada jogador, pois se Hugo Viana reagiu com um chega para lá na coxa de João Pereira este reagiu teatralmente (com a nítida intenção de enganar) como se tivesse sido vítima de uma violentíssima agressão. É aldrabice que não abona a favor do carácter do jogador (o ainda muito jovem João Pereira, que ainda está muito a tempo de corrigir este tipo de atitudes) e uma péssima decisão do árbitro, expulsando Hugo Viana, quando ainda por cima se encontrava de costas, pois o jogo já se disputava muito mais à frente.

A terceira situação resulta da atitude do público em alguns cantos favoráveis aos leões enviando os mais variados objectos para o relvado, ou mais propriamente para o jogador que se preparava para marcar os cantos, alguns deles bem perigosos, como foi o facto de dois telemóveis. Espero que no futuro estes ou outros bandos de energúmenos, adeptos destas ou de outras equipas, incluindo evidentemente os do FC Porto, não se lembrem de levar para os estádios os telemóveis velhos para se dedicarem a esta reprovável prática, cuja consequência só poderá ser a penalização da equipa cujos adeptos tiveram, ou venham a ter, tais atitudes.

Os próprios clubes, cujos estádios tem meios que permitem a identificação destes novos discóbolos, deveriam fazer uma vigilância apertada e penalizar severamente os maus adeptos, que são perfeitamente dispensáveis nos campos de futebol e que prejudicam, com atitudes condenáveis, que põe em risco a integridade física dos intervenientes, penalizando-os fortemente impedindo-os de entrarem nos seus recintos e colocarem os seus nomes numa base de dados partilhada por todos, incluindo a própria polícia, para que estes imbecis fossem de uma vez por todas banidos dos campos de futebol. Existem meios para isso, pelo menos nos novos estádios, e a criação da base de dados é um processo simples de concretizar.

Pequena nota especialmente dedicada ao nosso amigo Seven (Neves) da Voz do Seven (link aí ao lado direito): Aqui n'A Chama do Dragão lamentamos a eliminação da Briosa.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

O Melhor do Mundo


José Mário dos Santos Mourinho Félix foi justamente eleito pela IFFHS o melhor treinador de clubes do ano de 2004.

Este merecido prémio deve-se à fantástica época em que conduziu o FC Porto a Campeão Nacional e Campeão Europeu e ainda ao facto de, agora ao comando do Chelsea FC, estar em primeiro lugar no campeonato inglês com 10 pontos de vantagem sobre o segundo classificado. Tudo isto depois de na época anterior ter levado a equipa a vencer o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e a Taça UEFA.

Dá-me um certo gozo ver, ouvir e ler alguns dos seus maiores detractores que, durante o período em que treinou o FC Porto, tanto o criticaram e maltrataram, fazer-lhe agora rasgados elogios. É tudo uma questão de falta de coerência, inveja e clubite aguda.

O nosso País é o campeão mundial dos engolidores de sapos.

PARABÉNS MOURINHO!

UD Leiria, 0 - FC Porto, 1


Pouco há a dizer sobre este jogo. O FC Porto fez uma primeira parte que chegou a roçar o brilhantismo, mas os atacantes continuam a não acertar na baliza.

Na segunda parte o FCP voltou a ser bastante irregular e sobretudo alguns dos seus jogadores foram infantilmente indisciplinados, o que comprometeu seriamente o rendimento da equipa.

O resultado aceita-se pelo brilhantismo da primeira parte, mas a UD Leiria, pelo que fez na segunda parte, merecia melhor sorte. Lamenta-se que mais uma vez uma decisão do árbitro, relativa a um pontapé de canto duvidoso tenha influído directamnete num resultado que poderia e deveria ter sido amplamente resolvido pelo FC Porto na primeira metade do jogo.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Ao Caneira


Desculpa só agora, depois do trágico falecimento da tua filhinha de oito meses, me dirigir a ti, mas tenho estado sem computador há já alguns dias.

Dedico-te, nesta minha singela homenagem, o pequeno e belo poema de Eugénio de Andrade que se encontra no post anterior.

Para ti toda a força do mundo, porque é das fraquezas que se faz a força, que rapidamente ultrapasses esses momentos de infelicidade porque estás a passar, porqu é em frente que segue o caminho.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Sê paciente; espera


Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.


domingo, janeiro 16, 2005

Apelo para a Humanidade


Tivemos a tristeza de ver recentemente o Tsunami, causando uma grande destruição e vitimando um número inconcebível de pessoas em sete países da Ásia. Sabemos que esse tipo de fato é um acontecimento natural, porém havemos de analisar e acrescentar que a intensidade desse tsunami mostra-nos claramente que o desequilíbrio ambiental é, incontestavelmente, potencializador de forças naturais deste porte. Cabe a nós, definitivamente, uma reflexão séria sobre o assunto e buscarmos maneiras mais correctas de lidarmos com o espaço que vivemos, para que não sejamos nós os responsáveis por catástrofes desta natureza.

Nós blogueiros, propomos desde já, nos unirmos em um alerta para a humanidade, e implantarmos cada um de nós, a nosso modo e em nosso ambiente, medidas práticas de mudanças!


É tempo de se falar abertamente. É tempo de se abordarem as questões em profundidade e não de forma restritiva. É tempo enfim, de se falar a sério sobre a questão ambiental e ecológica. Sobre a humanidade!

E com razão. É que cada vez mais se toma consciência de que o combate pela preservação, não tem fronteiras, não é regionalizável e de que a resposta ou é global ou não será resposta.

As chuvas ácidas, o efeito de estufa, a poluição dos rios e dos mares, a destruição das florestas, não têm azimute nem pátria, nem região. Ou se combatem a nível global ou ninguém se exime dos seus efeitos.

As pessoas ainda respiram. Mas por quanto tempo?

Os desertos ainda deixam que reverdeçam alguns espaços estuantes de vida. Mas vão avançando sempre.

Ainda há manchas florestais não decepadas nem ardidas. Mas é cada vez mais grave o déficit florestal.

Ainda há saldos de crude por extrair, de urânio e cobre por desenterrar, de carvão e ferro para alimentar as grandes metalurgias do mundo. Mas à custa de sucessivas reduções de reservas naturais não renováveis.


Na sua singeleza, o caso é este:

Até agora temos assistido a um modelo de desenvolvimento que resolve as suas crises crescendo cada vez mais. Só que quanto mais se consome, mais apelo se faz à delapidação de recursos naturais finitos e não renováveis, o que vale por dizer que não é essa uma solução durável, mas ela mesma finita em si e no tempo que dura. Por outras palavras: é ela mesmo uma solução a prazo.

Significa isto que, ou arrepiamos caminho, ou a vida sobre a terra está condenada a durar apenas o que durar o consumo dos recursos naturais de que depende.

Não nos iludamos. A ciência não contém todas as respostas. Antes é portadora das mais dramáticas apreensões.

O que há de novo e preocupante nos dias de hoje, é um modelo de desenvolvimento meramente crescimentista – pior do que isso, cegamente crescimentista – que gasta o capital finito de preciosos recursos naturais não renováveis, que de relativamente escassos tendem a sê-lo absolutamente. E se podemos continuar a viver sem urânio, sem ferro, sem carvão e sem petróleo, não subsistiremos sem ar e sem água, para não ir além dos exemplos mais frisantes.

Daí a necessidade absoluta de uma resposta global. Tão só esta necessidade de globalização das respostas, dá-nos a real dimensão do problema e a medida das dificuldades das soluções. Lêem-se o Tratado de Roma, O Acto Único Europeu e mais recentemente as conclusões da Conferência de Quioto, do Rio de Janeiro e Joanesburgo, onde ficou bem patente a relutância dos países mais industrializados, particularmente dos Estados Unidos, em aceitar a redução do nível de emissões. Regista-se a falta de empenhamento ecológico e ambiental das comunidades internacionais e dos respectivos governos, que persistem nas teses neoliberais onde uma economia cega desumanizada e sem rosto acabará por nos conduzir para um beco sem saída.

Por outro lado todos temos sido incapazes de uma visão mais ampla e intemporal. Se houver ar puro até ao fim dos nossos dias, quem vier depois que se cuide!... e continuamos alegremente a esbanjar a água do cantil.


Será que o empresário que projectou a fábrica está psicológica ou culturalmente preparado para aceitar sem sofismas nem reservas as conclusões de uma avaliação séria do respectivo impacto ambiental?
Mesmo sem sacrificar os padrões de crescimento perverso a que temos ligados os nossos hábitos, há medidas a tomar que não se tomam, como por exemplo:

- Levar até ao limite do seu relativo potencial o uso da energia solar e da energia eólica.
- Levar até ao limite a preferência da energia hidráulica sobre a energia térmica.
- Regressar à preferência dos adubos orgânicos sobre os adubos químicos.
- Corrigir o excessivo uso dos pesticidas.
- Travar enquanto é tempo a fúria do descartável, da embalagem de plástico, dos artigos de intencional duração.
- Regressar ao domínio do transporte ferroviário sobre o rodoviário.
- Repensar a dimensão irracional do transporte urbano em geral e do automóvel em particular.
- Repensar, aliás, a loucura em que se está tornando o próprio fenómeno do urbanismo.
- Reformular a concepção das cidades e das orlas costeiras

Dito de outro modo: a moda política tende a ser, um constante apelo às terapêuticas de crescimento pelo crescimento. È tarde demais para desconhecermos que, quando a produção cresce, as reservas naturais diminuem.

Há porém um fenómeno que nem sempre se associa ás preocupações da humanidade. Refiro-me à explosão demográfica.

Com mais ou menos rigor matemático, é sabido que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética. Assim, em menos de meio século, a população do globo cresceu duas vezes e meia !...
Nos últimos dez anos, crescemos mil milhões!... Sem grande esforço mental, compreendemos aonde nos levará esta situação.

Se é de um homem mais sensato e responsável que se precisa, um homem que olhe amorosamente para este belo planeta que recebeu em excelentes condições de conservação e está metodicamente destruindo; de um homem que jure a si mesmo em cadeia com os seus semelhantes, fazer o que for preciso para que o ar permaneça respirável, que a água seja instrumento de vida e dela portadora, e os equilíbrios naturais retomem o ciclo da auto sustentação, empenhemo-nos desde já nessa tarefa, com persistência e determinação.

Se é a continuação da vida sobre a terra que está em causa, e em segunda linha a qualidade de vida, para quê perder mais tempo?...

Por isso apelamos a todos quantos se queiram associar a este movimento pela preservação Natureza, pela Paz e pelo desenvolvimento harmonioso da Humanidade, para subscreverem este Apelo.

Ao fazê-lo estamos a afirmar a nossa cidadania, enquanto pessoas livres, que olham com preocupação o futuro da Humanidade, o futuro dos nossos filhos!


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sábado, janeiro 15, 2005

Académica, 0 - FC Porto, 0


Resultado que acaba por se aceitar perfeitamente. Uns defenderam bem, outros atacaram mal.

Parafraseando McCarthy, o FC Porto continua a perder pontos estupidamente.

Parabéns ao meu brioso amigo Neves da Voz do Seven.

Carlos Alberto de Passsagem


Depois de ter lido as recentes declarações de Carlos Alberto à imprensa brasileira fiquei arrependido de o ter colocado em pé de igualdade com Derlei. Acho mesmo que, sem querer, cometi uma injustiça com Derlei, grande jogador e homem íntegro, o que não parece acontecer com o miúdo Carlos Alberto que até deu uma de xenofobismo.

Como diz o meu amigo Neves, Carlos Alberto cuspiu na sopa que o alimentou neste último ano. E eu acrescento ou o jogador ganha rapidamente juízo ou vai acabar como Jardel, sem honra nem glória.

Mudando de assunto que do Carlos Alberto só me lembro da sala de cultura que existe no Porto e que, há uma décadas atrás, só passava coboiada e filmes de qualidade duvidosa, mas enquanto esta sala progrediu o outro, o jogador, parece estar a regredir para a coboiada. Coisas da vida de futebolistas imaturos.

Hoje o meu FCP vai jogar com a Académica, clube pelo qual, a par do Salgueiros, nutro uma especial simpatia, mas que me perdoe o Neves, espero que a Briosa só regresse às vitórias e faça a sua merecida recuperação depois de jogar com o meu FCP. De resto desejo os maiores êxitos aos briosos adeptos da Académica.



quarta-feira, janeiro 12, 2005

As Claques e não Só


No passado domingo cheguei atrasado ao Estádio do Dragão e, por isso, só hoje tomei conhecimento, pela imprensa, de mais uma indecorosa atitudes das claques. Digo das claques, porque não sei qual delas tomou tal atitude ou se foram todas.

Passo aos factos, pelo menos uma das claques portistas desfraldou uma mensagem contra Derlei. A esmagadora maioria dos portistas presentes no Estádio, e eram mais de 34.000, vaiou mais esta infeliz iniciativa claqueira, tal como acontece quase sempre que qualquer das claques tem atitudes anti-desportivas.

Pessoalmente não tenho nada contra as claques em si, mas sim contra o modo como se encontram organizadas, pois na maior parte dos casos comportam-se como autêntico hooligans e não como apoiantes do clube que dizem ter no coração. Algo parece estar por trás das claques, parece que existe um sub-mundo que faz circular muito dinheiro e até algumas ideologias políticas que achavamos banidas. Já aqui manifestei várias vezes o meu descontentamneto em relação ao comportamento das claques sempre que ultrapassam o apoio que devem a dar ao clube do seu coração e não isento de críticas qualquer claque, seja qual for o seu clube, porque o fenómeno é comum a todas.

Em relação a Derlei esta atitude além de indigna é de uma injustiça inqualificável, pois sempre foi dos jogadores que mais se empenhou no clube e nunca se lhe ouviu o mais pequeno queixume ou crítica. Lamento simplesmente o seu, e o dos outros, atraso na chegada aos treinos após o período de férias natalícias, mas isso são problemas que devem ser tratados internamente no clube, como aliás sempre tem acontecido, mas a verdade é que Pepe e Diego (que também se atrasaram) foram convocados para o jogo e Diego até acabou por jogar na segunda parte. Sem outra explicação tudo isto cheira a esturro.

Derlei estava longe do seu fulgor anterior devido a um início de época atribulado e a uma lesão muito grave depois de ter passado vários meses parados devido a uma lesão semelhante. Mostrando grande espírito de sacrifício e profissionalismo a sua recuperação foi sempre mais rápida do que a lesão levava a crer. Por isso os portistas só podem estar gratos a um jogador que enquanto esteve no clube tudo deu para que este fosse maior. A sua saída pode ter sido um bom negócio, mas a verdade é que a sua arte nos deixa saudades. Derlei merece elogios e não críticas. Por isso A Chama do Dragão deseja a Derlei os maiores êxitos no seu novo clube.

Outra saída mais ou menos atribulada é a de Carlos Alberto, um jovem criativo, individualista e um pouco indisciplinado tacticamente, mas que nos deixou a todos excelentes imagens na retina. Competia ao treinador corrigir os defeitos que evidenciava, tal como aconteceu no tempo de Mourinho. Mais uma vez pode ter sido um bom negócio, mas vender um jogador de 20 anos com um talento indiscutível e com uma enorme margem de progressão deixa no ar muitas interrogações. Também para Carlos Alberto este blog deixa os votos dos maiores êxitos no seu novo clube.

Terminando como comecei concluo que as claques a funcionar como funcionam são mais prejudiciais aos clubes que representam do que benéficas.

Cavém


Morreu Cavém. Hoje realiza-se o seu funeral.

Cavém foi uma antiga glória do futebol benfiquista e nacional. Cavém iniciou a sua carreira a extremo esquerdo, passou pelo meio campo e terminou a sua carreira a defesa esquerdo. Foi várias vezes Campeão Nacional e duas vezes Campeão Europeu. Foi um atleta excepcional e um homem íntegro.

A Chama do Dragão presta-lhe esta última e singela homenagem. Adversários sim, mas nunca inimigos nem fundamentalistas.

Que restes em paz, fique lá ela onde ficar, e que os desportistas e principalmente os benfiquistas, que tantas glórias te ficaram a dever, te prestem a homenagem que mereces.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

FC Porto, 1 - Rio Ave FC, 1


Não há dúvida de que o FC Porto este ano não tem equipa. Será treino inadequado? Falta de espírito de grupo? Indisciplina táctica dos jogadores? Desmotivação? Excesso de auto-confiança? Descrença nas suas próprias capacidades? Tudo isto junto e muito mais?

Bem sei que esta época seria sempre difícil, pois a equipa vinha de duas épocas absolutamnete fabulosas, mas perdeu algumas das suas pedras fundamentais. A onda de lesões e a indisciplina de alguns jogadores também não têm ajudado à solidez da equipa e o treinador, sem dúvida pessoa educada, frontal e simpático, ainda não conseguiu motivar verdadeiramente os adeptos portistas.

Bem sei que apesar deste quadro negro a equipa continua a lutar pela conquista do campeonato e permanece na Liga dos Campeões. As hipóteses de alcançar posições muito melhores do que as que ocupa neste momento é que não serão muitas, mas como se costuma dizer, enquanto há vida há esperança, sobretudo ao nível interno, porque não vejo os tradicionais candidatos ao título a fazer muito melhor figura e, tal como o FCP, alternam o bom com o mau ou o muito mau.
Como o Campeonato Nacional é uma prova de regularidade eu até arrisco que o campeão 2004/05, caso não seja o FC Porto, venha a ser o Sporting... de Braga. O mundo é uma caixa de surpresas.

É verdade, já me esquecia, parabéns ao Rio Ave que, tal como aconteceu na Luz, foi a melhor equipa em campo.