domingo, novembro 20, 2005

FC Porto 5 - 1 Académica

Pesada derrota para a briosa equipa do meu grande amigo Neves e pela qual também nutro grande simpatia, mas evidentemente que estou contente.

O FC Porto fez talvez a melhor exibição da época onde a arte esteve ao serviço do colectivo.

Foi um jogo muito correcto, emotivo e bem jogado, de parte a parte. O FC Porto mereceu claramente a vitória e a Académica mereceu o seu golo de honra.

Casos do jogo houve três. Um golo validado ao FCP, apontado por César Peixoto, cuja bola não me parece que tenha entrado, a não ser que tenha descrito um arco pelo interior da baliza depois de ter ido à barra com estrondo e ter batido no solo nitidamente fora da baliza, as imagens não esclarecem porque não havia nenhuma câmara a filmar no enfiamento da linha de golo. Outro caso foi uma falta dura sobre Ibson, a meio campo, que o árbitro, bem colocado, não sancionou, quando deveria ter inclusivamente ter mostrado o cartão amarelo ao jogador da Académica. Por fim um penalti que ficou por marcar a favor do FCP por falta dentro da área sobre Diego.

Os golos foram marcados para o FCP por Lucho Gonzalez (2), Lisandro Lopez (2) e César Peixoto, pela Académica marcou Marcel. O golo de Marcel foi, do meu ponto de vista o melhor golo do desafio.

Depois deste ensaio tão promissor era bom que na próxima quarta-feira, no jogo com o Glasgow Rangers, o FC Porto mostrasse o mesmo empenho e inspiração, pois só a vitória continuará a alimentar a esperança da qualificação do FCP para a fase seguinte da Liga dos Campeões.

terça-feira, novembro 01, 2005

Inter de Milão 2 - 1 FC Porto

Preso por ter cão e preso por não ter.

Se nos dois primeiros jogos da Liga dos Campeões o FC Porto tinha feito um jogo com tracção à frente, se no terceiro fez um jogo consistente e equilibrado, neste fez um jogo com tracção atrás. Conclusão o melhor é jogar com tracção central.

O FCP entrou em campo personalizado e marcou um excelente golo por Hugo Almeida aos 16 minutos. A partir daí recuou no terreno e praticamente só pensou em defender.

Com tanto medo era de prever que algum incidente poderia ajudar o Inter a dar a volta ao jogo. Água mole em pedra dura...

Confirma-se a baixa de forma de Jorginho e estranha-se como é deixado em campo 90 minutos. Confirma-se o desinteresse de MacCarthy. Confirma-se que Lucho está cansado pois a sua época ja vai muito longa. Confirma-se a quebra de ritmo e entendimento da primeira prá segunda parte.

Pergunta-se onde estavam Lisandro e Diego, por exemplo.

Jogo correcto com um resultado que acaba por se ajustar ao que se passou em campo.

No outro jogo do grupo Artemedia e Glasgow Rangers empataram. Do mal o menos, ainda está entreaberta a porta da esperança e há que acreditar no empolgamento dos jogadores e sonhar que a qualificação ainda é possível.

FC Porto 0 - 0 Vitória de Setúbal

Quem não marca perde. Neste caso não perdeu, mas empatou, o que significou praticamente o mesmo.

Boa 1ª Parte do FC Porto que pecou pela finalização.

Na 2ª Parte o FCP praticou um futebol atabalhaoado e inconsequente. Nota-se a nítida baixa de forma de Jorginho e a inoperância do jogador que não quer jogar bnesta equipa, mas as claques idolatram, Benny McCarthy.

O Setúbal estacionou o Alfa Pendular à frente da sua baliza, jogou com as armas que tinha, ao FC Porto competia contrariar essa táctica, mas não conseguiu.

Exibição muito positiva de Ricardo Quaresma que tentou remar contra a maré até ao apito final.

FC Porto 1 - 0 Marco

Jogo de Taça. Não vi e por isso não faço comentários especiais.

Vitória do FC Porto, que cumpriu a sua obrigação, com um golo de Ivanildo.