Jogo bem disputado em que a sorte pendeu toda para um lado.
Não sou daqueles que defende que a sua equipa deve ganhar quando joga mal, o FCP se quer ganhar tem de ser melhor do que o adversário, mas muitas vezes não basta jogar mais e melhor, pois há outros factores que interferem no desfecho dos jogos, nomeadamente a sorte.
O FCP jogou mais (61% de posse de bola e fez o dobro dos ataques do adversário) e jogou melhor (criou várias oportunidades de de golo, que lhe dariam uma vitória tranquila, até pareço o Paulo Bento), mas a verdade é que foi o Sporting que ganhou.
O Sporting criou duas ou três oportunidades de golo, para além da oferta de Helton. O FCP criou várias, nem as vou contabilizar porque perdi-lhe a conta, mas a eficácia é que conta e são as bolas que entram que ditam os vencedores.
Diga-se em abono da verdade que o Sporting não jogou mal, mas jogou muito menos do que o FCP. Marcou os dois golos aos 13 e 15 minutos, contra a corrente do jogo, e depois conseguiu aguentar a pressão do FCP.
Não digo que a vitória do Sporting foi injusta, porque a eficácia é que conta e as bolas que entram é que dão as vitórias.
O FCP continua na frente com uma vantagem confortável.
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