Gostei de ler n'A Bola de hoje o frente-a-frente entre Leonor Pinhão e Miguel Sousa Tavares.
Tratou-se de um bom jogo em que os intervenientes demonstraram inteligência e saber. Bom domínio de bola de parte a parte, tacticamente perfeito e, aqui e ali, algumas jogadas de um virtuosismo só ao alcance dos melhores.
O tempo útil de jogo foi elevado, pelo que a presença do árbitro nem se notou, o que só abona a seu favor. Excelente fair play por parte dos jogadores que jogaram o jogo pelo jogo sem recorrerem a subterfúgios ou a jogadas menos limpas.
Ambos demonstraram claramente que os incendiários do futebol estão aqui a mais e, já agora, quem paga (e muito) para ir ao futebol dispensa claramente as "guerras de bilhetes", que encheram páginas de jornais durante esta semana.
Foi um excelente jogo para a propaganda do adepto de futebol, bem disputado e com muitos golos, não houve vencedor, mas o resultado foi justo.
Nota positiva também para a secção Cautchú do mesmo jornal, que nos mostra os três cenários possíveis para o desfecho do jogo, sem dramatismos e com humor, que teve o condão de por benfiquistas e portistas a rir em conjunto. Boa atitude, sobretudo depois da imbecilidade da "guerra dos bilhetes".
Quanto ao jogo de logo espero que esteja à altura do acima descrito, só desejo que o resultado seja outro, isto é, a vitória do FC Porto, outros desejarão outro desfecho.
É o jogo.
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