E a sexta jornada veio provar que o campeonato de Outubro está renhido.
Agora mais a sério. Excelente jogo, sobretudo na primeira parte, não porque o FC Porto foi francamente superior, mas porque ninguém complicou o que não havia necessidade de complicar.
Jogo partido, em que o domínio do FC Porto na primeira parte foi total, concretizado com um golo, mas que até podia ter acontecido pelo menos outro, pois oportunidades não faltaram. Por volta dos 9 minutos McCarthy intercepta um mau passe de um defesa benfiquista e marca um golo monumental. Durante toda a primeira parte o FC Porto passeou toda a sua classe e, quem gosta de futebol, deliciou-se, independentemente da equipa da sua devoção. No fim da primeira parte lembrei-me do artigo que escrevi anteriormente e achei que no tocante ao desportivismo e à influência de factores estranhos ao próprio jogo estava em consonância com o descrito e, ao contrário da disputa entre Leonor Pinhão e Miguel Sousa Tavares, havia um vencedor nítido. Óptimo, o espectáculo estava a ser bom e o FC Porto estava a ganhar com todo o mérito e até podia ter dilatado a vantagem.
Mas faltava a segunda parte. Aqui os papeis inverteram-se, a equipa mais pressionante passou a ser o SL Benfica, nalguns casos o desportivismo dos intervenientes ultrapassou os limites, e factores estranhos ao desenrolar do jogo poderão ter tido influência no resultado final, embora eu ache que a haver um vencedor esses só pia ser o FC Porto, mas o empate não seria escândalo nenhum.
Na segunda parte o SL Benfica entrou com vontade de dar a volta ao resultado e fazer esquecer a má primeira parte. Tudo bem, nada a apontar. Pareceu-me, no entanto que houve algum excesso de impetuosidade, talvez provocado pela vontade de chegar ao empate, ou talvez porque alguns estivessem convencido que só pela força se poderia ultrapassar a qualidade de jogo do advesário. Em resultado dessa impetuosidade começaram a surgir jogadas em que a virilidade ultrapassou aqui e ali o razoável e a complicar as decisões do árbitro.
O primeiro caso foi o do alegado penalti de Seitaridis sobre Karadas, não me pareceu penalti, pois Karadas entrou com tudo estava a agarrar e era agarrado pelo defesa portista e conseguiu rematar (mal) sem oposição. Na entrada de pé em riste de Nuno Gomes sobre Pepe e consequente desforra deste, a culpa vai toda para os jogadores, que poderiam e deveriam ter evitado aquela situação, mas também me parece que a solução mais adequada seria a amostragem do amarelo a ambos e não o vermelho, mas o árbitro optou pelo vermelho. Também não posso dizer que o vermelho não tenha sido a decisão correcta, pelo menos teve o mérito de segurar o jogo, quando ele estava a ameaçar descambar.
Entretanto o SL Benfica atacava mais, mas não criava perigo real, até que por causa de um erro crasso de Vítor Baía (se fosse golo não era um frango, mas uma autêntica avestruz) se criou uma grande confusão. Depois de ver as imagens várias vezes não consigo chegar a uma conclusão, popis quando Baía larga a bola ela sobe e ao descer cai sobre a linha de baliza, mas não a ultrapassa totalmente (portanto aqui não é golo), a minha dúvida surge quando a bola sobe e Baía lhe dá a palmada levando a bola a embater na trave e a sair totalmente da zona, aqui é que surge a dúvida, mas infelizmente a SporTV não tinha uma câmara no enfiamento da linha final que nos permitisse tirar essa dúvida. Deste modo sou obrigado a aceitar a decisão do árbitro, fosse ela qual fosse, pois quer ele quer o árbitro auxiliar estavam melhor colocados para julgar no instatnte se foi, ou não, golo.
Curiosamente na segunda parte a melhor oportunidade de golo que surgiu numa jogada limpa e não fruto de uma jogada duvidosa ou de um erro enorme de um adversário, pertenceu ao FC Porto quando Quaresma efectuou o cruzamento que colocou a bola nos pés de Maniche, este rematou de pronto e Moreira defendeu com a ponta dos dedos. O árbitro mandou repor a bola em jogo através de um pontapé de baliza, quando devia ter marcado canto contra o SL Benfica.
Em conclusão se o jogo tivesse terminado com um empate não escandalizaria, mas por tudo o que de bom fez, ao longo de todo o jogo, inclusivamente a melhor oportunidade de golo da segunda parte pertenceu ao FC Porto, e pragmaticamente, a haver um vencedor esse só podia ser o FC Porto.
O homem do jogo foi indubitavelmente Diego, mesmo que tenha baixado de produção ao longo da segunda parte, quanto o jogo passou a ser mais impulsivo e menos técnicista. Na equipa adversária destaco a prestação de Miguel.
Como nota final fiquei contente por constatar que o FC Porto está a transformar-se novamente numa equipa e a deixar de ser simplesmente um conjunto de excelentes jogadores.
Na segunda parte o SL Benfica entrou com vontade de dar a volta ao resultado e fazer esquecer a má primeira parte. Tudo bem, nada a apontar. Pareceu-me, no entanto que houve algum excesso de impetuosidade, talvez provocado pela vontade de chegar ao empate, ou talvez porque alguns estivessem convencido que só pela força se poderia ultrapassar a qualidade de jogo do advesário. Em resultado dessa impetuosidade começaram a surgir jogadas em que a virilidade ultrapassou aqui e ali o razoável e a complicar as decisões do árbitro.
O primeiro caso foi o do alegado penalti de Seitaridis sobre Karadas, não me pareceu penalti, pois Karadas entrou com tudo estava a agarrar e era agarrado pelo defesa portista e conseguiu rematar (mal) sem oposição. Na entrada de pé em riste de Nuno Gomes sobre Pepe e consequente desforra deste, a culpa vai toda para os jogadores, que poderiam e deveriam ter evitado aquela situação, mas também me parece que a solução mais adequada seria a amostragem do amarelo a ambos e não o vermelho, mas o árbitro optou pelo vermelho. Também não posso dizer que o vermelho não tenha sido a decisão correcta, pelo menos teve o mérito de segurar o jogo, quando ele estava a ameaçar descambar.
Entretanto o SL Benfica atacava mais, mas não criava perigo real, até que por causa de um erro crasso de Vítor Baía (se fosse golo não era um frango, mas uma autêntica avestruz) se criou uma grande confusão. Depois de ver as imagens várias vezes não consigo chegar a uma conclusão, popis quando Baía larga a bola ela sobe e ao descer cai sobre a linha de baliza, mas não a ultrapassa totalmente (portanto aqui não é golo), a minha dúvida surge quando a bola sobe e Baía lhe dá a palmada levando a bola a embater na trave e a sair totalmente da zona, aqui é que surge a dúvida, mas infelizmente a SporTV não tinha uma câmara no enfiamento da linha final que nos permitisse tirar essa dúvida. Deste modo sou obrigado a aceitar a decisão do árbitro, fosse ela qual fosse, pois quer ele quer o árbitro auxiliar estavam melhor colocados para julgar no instatnte se foi, ou não, golo.
Curiosamente na segunda parte a melhor oportunidade de golo que surgiu numa jogada limpa e não fruto de uma jogada duvidosa ou de um erro enorme de um adversário, pertenceu ao FC Porto quando Quaresma efectuou o cruzamento que colocou a bola nos pés de Maniche, este rematou de pronto e Moreira defendeu com a ponta dos dedos. O árbitro mandou repor a bola em jogo através de um pontapé de baliza, quando devia ter marcado canto contra o SL Benfica.
Em conclusão se o jogo tivesse terminado com um empate não escandalizaria, mas por tudo o que de bom fez, ao longo de todo o jogo, inclusivamente a melhor oportunidade de golo da segunda parte pertenceu ao FC Porto, e pragmaticamente, a haver um vencedor esse só podia ser o FC Porto.
O homem do jogo foi indubitavelmente Diego, mesmo que tenha baixado de produção ao longo da segunda parte, quanto o jogo passou a ser mais impulsivo e menos técnicista. Na equipa adversária destaco a prestação de Miguel.
Como nota final fiquei contente por constatar que o FC Porto está a transformar-se novamente numa equipa e a deixar de ser simplesmente um conjunto de excelentes jogadores.
2 comentários:
Meu caro eu admito que possa ter sido golo, aliás acho que o fiscal de linha era o que estava melhor colocada, apesar do atraso, para decidir se era ou não golo em cima do acontecimento, o problema não está aí, é claro que nós com todas as repetições podemos confirmar se a bola esteve ou não dentro, ao fim de cinco minutos, mas o jogo não se compadece com tanto tempo. O problema está em considerar que um erro, que eventualmente aconteceu, numa atitude sistemática de manipulação do que quer que seja e aproveitá-lo para o transformar numa arma de arremesso contra o adversário e misturá-lo com questões de índole pessoal.
Não me custa nada admitir que foi erro, pela tragetória que a bola faz depois de bater no solo assim parece indicar, mas a verdade é que não há nenhuma imagem que esclareça totalmente o facto, só ficam pela suposição, porque os ângulos não são os melhores, mas também digo que o Baía merecia aquele golo, pois numa noite em que não teve nada para fazer e numa jogada inofensiva dá uma fífia maior do que o Estádio da Luz.
Em coclusão se o arbitro tivesse validado o golo não achava mal, mas isso não garante que o o jogo ficasse empatado ou que vencedor seria o SLB. Se dei a impressão de clubite peço desculpa porque o que disse foi o que em consciência me pareceu, isto é não tenho imagens verdadeiramente conclusivas, por isso qualquer que fosse a decisão do árbitro teria de aceitar a sua decisão.
grande defesa!!
http://devilinside.no.sapo.pt/imagens/superbaia.htm
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