domingo, setembro 19, 2004

Dias da Cunha, o Sistemático


Por norma, não me lembro sequer (embora possa eventualmente ter acontecido nalguma situação pontual), a Chama do Dragão não tece comentários em relação aos outros clubes e respectivos dirigentes, pelo contrário já temos aqui criticado algumas vezes o nosso presidente, o que sempre faremos quando não concordarmos com alguma das suas decisões, portanto não somos nem fundamentalistas nem dogmáticos e defendemos o princípio de que cada qual cuide da sua casa, mas às vezes a paciência esgota-se.

Somos de opinião que todos os clubes são adversários no campo, mas fora dele, são intituições, ou indústrias, cujos objectivos são comuns. Por isso transportar as quezílias clubísticas (inúteis, mas inevitáveis), do campo lúdico para o campo empresarial é perfeitamente idiota, antiquado e penalizador para o desporto português, em particular o futebol.

Este arrazoado vem a propósito de, mais uma vez, Dias da Cunha, persistir na lenga-lenga do sistema. Ele é o sistema para aqui, o sistema para ali e, sempre que o Sporting tem um resultado menos bom, ou mau, lá vem o discurso do sistema. Tudo em bom futebolês insinua-se isto, acusa-se aquele, mas não se dá nem uma prova. Se Dias da Cunha não apresenta provas incriminatórias do que afirma, ou se os visados o ignoram, é nosso dever, como cidadãos e adeptos da transparência e da urbanidade, exigir que a Polícia Judiciária inicie uma investigação criminal para pôr a claro tudo o que se passa de obscuro (se se passar) no futebol e, no fim, que sejam julgados e condenados os culpados ou os difamdores.

Estamos todos cheios destas atoardas terroristas destituídas de sentido e cuja finalidade pode inclusivamente vir a penalizar mais o Sporting do que os seus adversários, pois quer o Sporting, quer os sportinguistas não merecem que um presidente que coloque o seu clube em maus lençóis só porque era grande amigo do outro, mas como deixou de o ser, por quealquer motivos mais ou menos trivial, desate num disurso de picareta falante, que não leva a lado nenhum.

Estamos cheios de Octávios Machados ou de Dias da Cunha e outros da mesma laia, vocês sabem do que é que eu estou a falar.


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