Num país em que o desporto é o parente pobre de um país pobre de espírito ainda há atletas que, graças ao seu esforço pessoal à qualidade dos seus treinadores, ainda nos vão dando umas alegrias de vez em quando.
Se fizermos uma distribuição de medalhas em função da população de cada um dos países medalhados verificamos que Portugal deve estar entre os 10 ou 12 primeiros, com 1 medalha para cada 3,3 milhões de habitantes. Notável, sobretudo para um país em que os responsáveis pela política educativa não constróiem pavilhões gimnodesportivos nas escolas. Poucas são as que contam com esse privilégio, mas depois são os políticos os primeiros a aprecer para a fotografia.
Nem tudo correu bem, mas vamos começar pelos nosso heróis, passar pelo lado negro e voltar às esperanças, sem esquecer todos os outros que tiveram um comportamneto digno e de acordo com as suas possibilidades.
Destaques principais par Sérgio Paulinho (Medalha de Prata no Ciclismo), Francis Obikwelu (Medalha de Prata nos 100m, com novo record nacional e europeu e 5.º classificado nos 200m) e Rui Silva (Medalha de Bronze nos 1500m).
Depois dos heróis passemos ao lado negro. Já aqui foi afirmado noutro post que foi vegonhos a representação da Selecção Olímpica de Futebol, composta por meninos mimados e indisciplinados armados em vedetas, salvo raras e honrosas excepções, mas aqui os responsáveis principais até não são os jogadores, mas sim o treinador/seleccionador nacional e, quanto a mim, principalmente esse autêntico intelectual da bola que dá pelo nome de Gilberto Madaíl, presidente da FPF. Mais dois aspectos negativos, estes no atletismo, não me lembro do nome dos atletas, mas um afirmou, depois de concluída a prova em que participou, salvo erro em último lugar, que estava feliz e que perder era bom, palavras para quê, o outro foi o tal que disse que treinava com sapatilhas rotas e que estava em Atenas às sua próprias custas. sem comentários.
Mas voltemos às alegrias. Grande destaque para as jovens promessas do desporto nacional Nuno Merino (6.º lugar no Trampolim), Vanessa Fernandes (8.º lugar no Triatlo) e Emanuel Silva (7.º lugar em Canoagem, 1000m K1).
Mas voltemos às alegrias. Grande destaque para as jovens promessas do desporto nacional Nuno Merino (6.º lugar no Trampolim), Vanessa Fernandes (8.º lugar no Triatlo) e Emanuel Silva (7.º lugar em Canoagem, 1000m K1).
Destaques ainda para Alberto Chaíça (8.º lugar na Maratona) e para os velejadores João Rodrigues (6.º lugar na classe Mistral), Álvaro Marinho e Miguel Nunes (7.º lugar na classe 470) e Gustavo Lima (5.º lugar na classe Laser). De salientar ainda o 9.º lugar da dupla Miguel Maia/João Brenha em Voleibol de Praia, apesar da lesão de João Brenha que o afastou da competição durante todo o ano. Também convém não esquecer o 7.º lugar alcançado pelos judocas João Pina (categoria - 66 Kg) e João Neto (categoria de -73 Kg). Finalmente também merece destaque o 13.º lugar de Manuel Damião nos 1500m.
Dos restantes lamenta-se a lesão de Nuno Delgado (Judo) que o impediu de lutar por uma medalha. Os restantes lutaram dignamente pelo que lhes era humanamente possível e se não foram mais longe foi porque não puderam ou porque os adversários foram melhores.
Espero não ter cometido a injustiça de ter deixado alguém de fora que merecesse um maior destaque, se isso aconteceu peço desde já as minhas desculpas aos eventuais lesados.
Não quero terminar este artigo sem fazer uma referência ao atleta brasileiro Vanderlei Lima. Este atleta corria isolado no primeiro lugar, a 7 ou 8 quilómetros da meta, com meio minuto de avanço sobre o segundo classificado, quando foi atacado por um energúmeno que o obrigou a parar e a perder o ritmo da corrida que teve de recuperar com maior esforço, mesmo assim terminou em 3.º lugar.
Dos restantes lamenta-se a lesão de Nuno Delgado (Judo) que o impediu de lutar por uma medalha. Os restantes lutaram dignamente pelo que lhes era humanamente possível e se não foram mais longe foi porque não puderam ou porque os adversários foram melhores.
Espero não ter cometido a injustiça de ter deixado alguém de fora que merecesse um maior destaque, se isso aconteceu peço desde já as minhas desculpas aos eventuais lesados.
Não quero terminar este artigo sem fazer uma referência ao atleta brasileiro Vanderlei Lima. Este atleta corria isolado no primeiro lugar, a 7 ou 8 quilómetros da meta, com meio minuto de avanço sobre o segundo classificado, quando foi atacado por um energúmeno que o obrigou a parar e a perder o ritmo da corrida que teve de recuperar com maior esforço, mesmo assim terminou em 3.º lugar.
Duas notas negativas relativas a este incidente. Em primeiro lugar o Comité Olímpico Internacional e a Comissão Organizadora dos Jogos deviam ter atribuído a medalha de ouro a Vanderlei para o compensar do ataque de que foi vítima e o impediu, provavelmente, de chegar à meta em primeiro lugar. A outra nota negativa vai para os advesários de Vanderlei que demonstraram falta de fair-play e o ultrapassaram aproveitando o incidente de que aquele foi vítima, quando a sua obrigação, como desportistas, era a de terem parado, aguardar que tudo fosse sanado e então depois continuar a prova e que vencesse o melhor. Mesmo assim já estavam a beneficiar de terem recuperado o atraso que tinham em relação ao brasileiro.
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