domingo, setembro 11, 2005

FC Porto, 3 - Rio Ave FC, 0

Temos equipa.

É verdade o FCP revelou espírito de equipa, entrosamento e capacidade ofensiva, falhou apenas no capítulo da finalização.

É compreensível que no princípio de época nem tudo esteja na perfeição, que se falhe um ou dois golos feitos, que se errem alguns passes, que se cometa aqui e ali uma ou outra fífia. Ora neste jogos estas situações também sucederam, mas ao contrário do que tem acontecido nos últimos tempos o público adepto esteve com a equipa do primeiro ao último minuto e essa atitude beneficiou a todos: os adeptos sairam alegres com uma vitória folgada, embora sofrida, e a equipa ganhou a confiança e apoio de que tanto necessitava quando jogava no Dragão.

Estão pois de parabéns, equipa e público e, claro está, Co Adrianse, o grande obreiro deste novo FCP.

Foi um jogo de paciência e reconciliação, os golos acabaram por acontecer no final do jogo depois de um caudal ofensivo notável embora nem sempre com discernimento. Golos de Quaresma, Alan e Hugo Almeida. De salientar o já célebre golo de trivela de Ricardo Quaresma que, qual gazua saltando do banco, abriu a lata que parecia irremediavelmente fechada.

Uma palavra de apreço para o Rio Ave que é uma equipa bem estruturada e, ou me engano muito, ou ainda provocará muitos amargos de boca a muito boa gente.

Parabéns à equipa e corpo técnico e também ao público que cumpriu a sua obrigação, apoiar a equipa dentro do terreno de jogo, se houver críticas a fazer, e às vezes há, que sejam feitas depois do jogo, nunca durante.

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