Vamos lá a esfriar essas cabeças, porque senão um destes dias alguém morre em campo vítima de agressão de um "colega" de profissão.
O jogo de apresentação do Boavista FC aos seus sócios e simpatizantes, onde teve como adversário o FC Porto, tinha tudo para ser um bom jogo e até começou bem, mas a partir dos 18 minutos deixou de haver futebol para assistirmos a quezílias constantes algumas delas a roçar a agressão pura e simples. Assim não pode ser, se num jogo que era de convívio e confraternização entre duas equipas vizinhas e rivais, exigia-se profissionalismo e virilidade, mas dispensava-se a brutalidade e a violência.
Os jogadores do FC Porto também não estão totalmente isentos de culpas, mas de facto depois de uma falta violentíssima de Toñito sobre Derlei cuja gravidade é ainda desconhecida, embora se espere que não seja tão grave quanto aparentou, o jogo descambou completamente e o único motivo de interesse foi saber se era batido o record de faltas num único jogo.
Destaque-se que os jogadores se conhecem perfeitamente, sabem as lesões e mazelas de cada um e quando tentam tirar partido desse seu conhecimento, para além de estarem a ter uma atitude maldosa estão a torná-la criminosa. Certas equipas e treinadores confundem virilidade com violência e depois querem ver as bancadas cheias. Violência já há que chegue no mundo, por isso deixemos que o futebol seja apenas um jogo.
Se num jogo que se pretendia amigável se chegou a estes extremos, quero ver o que vai acontecer quando eles forem a sério. Provavelmente depois muitos irão lamentar o sucedido, mas até lá nada fazem para evitar tais situações.
ASSIM NÃO!
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