terça-feira, março 01, 2005

FC Porto, 1 - SL Benfica, 1


Na senda dos empates, ou dos empatas se quiserem.

Quanto a mim foi um jogo banalíssimo, sem grandes motivos de interesse, em que o resultado acaba por se ajustar, mais por demérito portista do que por mérito benfiquista.

O FC Porto até não jogou mal até ao meio campo... daí para a fente é que esteve inoperante, pois praticamente só contava com um atacante: Benni McCarthy. Hélder Postiga esteve mais batalhador do que o costume, mas não chegou. Onde estão os extremos? Giorkos Seitaridis e Nuno Valente não podem fazer durante todo o jogo uma dupla função (defesa e ataque), depois falta-lhes o apoio quer no ataque quer defesa. Porque é que o FCP insiste em jogar com dois atacantes afunilando o jogo?

O resultado serviu perfeitamente ao SLB que veio ao Dragão para não perder, a nós é que nos competia ser mais acutilantes.

Notas positivas:

Mais de 50.000 espectadores.

O público portista apoiou a equipa de princípio a fim, acabando de vez com os famigerados assobios.

Notas negativas:

O resultado.

A inoperacionalidade de Hélder Postiga e Luís Fabiano (já o disse aqui várias vezes que estes jogadores deviam fazer uns joguitos na Equipa B para ganharem ritmo e ultrapassar a fragilidade psicológica em que se encontram mais, acho que deveriam ser os próprios jogadores a pedir essa oportunidade já que os treinadores teimam em lhes dar essa possibilidade). Talvez Ricardo Quaresma devesse seguir também este conselho, é muito novo para ser vedeta.

O comportamento das claques: primeiro a benfiquista que lançou para o meio dos adeptos portistas 4 ou 5 petardos antes do início do jogo e durante a primeira parte; depois os Superdragões que ao longo da segunda parte lançaram dois petardos para junto da baliza de Quim. Pergunto o que faz de facto a vigilância? Aos pacíficos cidadãos que vão assistir ordeiramente aos jogos revistam-nos de alto a baixo e às claques? O que fazem?

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