Einstein afirmou um dia que não dizia tudo o que pensava, mas que pensava tudo o que dizia. Palavras sábias de um homem sábio e despretensioso.
A ignorância não é sinónimo de estupidez, nem os cursos dão inteligência a ninguém.
Este meu post vem a propósito das recentes declarações de Filipe Vieira que afirmou que foi mais fácil ganhar ao Porto do que ao Guimarães. Não é costume eu tecer qualquer tipo de comentários em relação à equipas rivais (excepto quando em confronto directo com o FCP) ou aos seu dirigentes. O que fazem ou o que dizem deve ser alvo de comentários dos seus, no entanto quando as suas afirmações atingem outros podem e devem ser alvos de críticas. Eu até estou à vontade porque já critiquei o Presidente do meu clube por afirmações semelhantes. Ao criticar Filipe Vieira, não é o clube que critico (o qual respeito como adversário), mas sim o protagonista das mesmas que, ao proferi-las dá uma má imagem de si e cria um mau ambiente de convivência entre os adeptos dos vários clubes, que são rivais, mas não inimigos. O futebol é um jogo, mais nada.
A imprensa ao dar eco e ampliar este tipo de afirmações está a dar um péssimo contributo ao desporto em geral em particular ao futebol, acirrando ânimos e ampliando ódios estúpidos.
Com este tipo de afirmações arrogantes e estúpidas o sr. Filipe Vieira deitou mais uma acha pra fogueira da irracionalidade e do grunhismo "futebolês". Felizmente nem todos os adeptos de futebol se deixam envolver por estas afirmações de caserna e, no último jogo entre Porto e Benfica pude constactar "in loco" a sã convivência entre adeptos portistas e benfiquistas que partilharam as bancadas do dragão cada um defendendo as suas cores, mas com respeito pelo adversários. Nenhum benfiquista (que eu visse) foi incomodado por estar numa bancada onde estavam milhares de portistas, nem precisou de entrar clandestino no Estádio. A excepção foi, como de costume o comportamento das claques, soldados acéfalos dos generais do ódio.
Filipe Vieira teve uma atitude arrogante, imprópria de um dirigente de um grande clube, e menosprezou o Guimarães e o Porto e os seus associados e adeptos.
Tempos houve em que os treinadores eram simples caixas de ressonância de dirigentes gananciosos, mas hoje em dias os ventos começam a soprar em direcções diferentes e verificamos que a maioria dos treinadores são estudiosos do futebol em particular e do fenómeno desportivo em geral, aplicando na prática a máxima de corpo são em mente sã. É exemplo do que afirmo atrás o próprio treinador do Benfica, o Sr. Ronald Koeman.
Afirmações deste teor são admissíveis numa conversa de café entre amigos adeptos de clubes diferentes, os quais podem saudavelmente brincar com estas situações, mas nunca na boca de um dirigente desportivo que tem a obrigação de apelar à sã convivencias entre adeptos, sem nunca esquecer a defesa do seu clube, mas nunca explorando primarismos e promovendo a exacerbação de ódios fundamentalistas.
Ao contrário da afirmação de Einstein proferida no início deste artigo muitos dos agentes desportivos, dirigentes, jornalistas, etc., continuam a dizer tudo o que pensam e sobretudo a não pensar nada do que dizem. Ou será que estou enganado?
A ignorância não é sinónimo de estupidez, nem os cursos dão inteligência a ninguém.
Este meu post vem a propósito das recentes declarações de Filipe Vieira que afirmou que foi mais fácil ganhar ao Porto do que ao Guimarães. Não é costume eu tecer qualquer tipo de comentários em relação à equipas rivais (excepto quando em confronto directo com o FCP) ou aos seu dirigentes. O que fazem ou o que dizem deve ser alvo de comentários dos seus, no entanto quando as suas afirmações atingem outros podem e devem ser alvos de críticas. Eu até estou à vontade porque já critiquei o Presidente do meu clube por afirmações semelhantes. Ao criticar Filipe Vieira, não é o clube que critico (o qual respeito como adversário), mas sim o protagonista das mesmas que, ao proferi-las dá uma má imagem de si e cria um mau ambiente de convivência entre os adeptos dos vários clubes, que são rivais, mas não inimigos. O futebol é um jogo, mais nada.
A imprensa ao dar eco e ampliar este tipo de afirmações está a dar um péssimo contributo ao desporto em geral em particular ao futebol, acirrando ânimos e ampliando ódios estúpidos.
Com este tipo de afirmações arrogantes e estúpidas o sr. Filipe Vieira deitou mais uma acha pra fogueira da irracionalidade e do grunhismo "futebolês". Felizmente nem todos os adeptos de futebol se deixam envolver por estas afirmações de caserna e, no último jogo entre Porto e Benfica pude constactar "in loco" a sã convivência entre adeptos portistas e benfiquistas que partilharam as bancadas do dragão cada um defendendo as suas cores, mas com respeito pelo adversários. Nenhum benfiquista (que eu visse) foi incomodado por estar numa bancada onde estavam milhares de portistas, nem precisou de entrar clandestino no Estádio. A excepção foi, como de costume o comportamento das claques, soldados acéfalos dos generais do ódio.
Filipe Vieira teve uma atitude arrogante, imprópria de um dirigente de um grande clube, e menosprezou o Guimarães e o Porto e os seus associados e adeptos.
Tempos houve em que os treinadores eram simples caixas de ressonância de dirigentes gananciosos, mas hoje em dias os ventos começam a soprar em direcções diferentes e verificamos que a maioria dos treinadores são estudiosos do futebol em particular e do fenómeno desportivo em geral, aplicando na prática a máxima de corpo são em mente sã. É exemplo do que afirmo atrás o próprio treinador do Benfica, o Sr. Ronald Koeman.
Afirmações deste teor são admissíveis numa conversa de café entre amigos adeptos de clubes diferentes, os quais podem saudavelmente brincar com estas situações, mas nunca na boca de um dirigente desportivo que tem a obrigação de apelar à sã convivencias entre adeptos, sem nunca esquecer a defesa do seu clube, mas nunca explorando primarismos e promovendo a exacerbação de ódios fundamentalistas.
Ao contrário da afirmação de Einstein proferida no início deste artigo muitos dos agentes desportivos, dirigentes, jornalistas, etc., continuam a dizer tudo o que pensam e sobretudo a não pensar nada do que dizem. Ou será que estou enganado?
5 comentários:
Boa. A minha venia ao teu Post.
Meu caro Varela o teu comentário é uma anedota e lá diz o ditado: o pior cego é aquele que não quer ver e eu acrescento o maior ignorante é aquele que não sabe interpretar um texto.
Boa sorte para ti e para o teu clube nas competições europeias
Isso foi provocação.
Mas olha que o Co tb andava a falar demais.
Força para logo Porto!
Para desanuviar vem ler a entrevista ao Pinto da Costa logo após o derby, e perceber porque me cairam em cima raivosos dezenas de lamps (apesar de terem ganho)...
Se reparaste o Orelhas disse isso completamente fora do contexto. Ele é um autêntico papagaio. Algum assessor lhe disse para dizer isso e ela naquela verborreia toda com os jornalistas, saiu-se com aquilo sem mais nem menos. É um completo atrasado.
Muito bem dito caro Mário (daqui fala o Seven) e ambos sabemos disso... deveria haver um curso de formação de dirigentes... não só o "orelhas" como lhe chama o pentadragão, como o sr. Pinto da Costa (as orelhas sao pequenas?)deveriam saber falar um pouco melhor... Mas maus dirigentes levam inevitavelmente a maus adeptos, ofensivos quanto bastem também e não estou só a falar dos "raivosos lamps" mas também doutros raivosos ou não... Abraço amigo Mário... E viva a Briosa, que está quase a ir ao Dragão... prepara-te...
Enviar um comentário