Jogo desinteressante, e mal jogado, mas com um vencedor justo.
A fabulosa equipa do Artmedia ensinou aos adversários do FC Porto o caminho para a vitória sobre os azuis e brancos. Afinal é tão fácil, fazer um futebol curtinho, apoiado e de contenção e em contra-ataques espreitar a debilidade da defesa portista pois, durante os 90 minutos de jogo, a falhas da defesa acontecem sempre pelo menos umas 4 a 5 vezes e, nesta situação, pelo menos 2 ou 3 dão direito a golo. Não há equipa que jogue contra o FCP que não tenha um elevado índice de aproveitamento.
Desta vez o FC Porto entrou derrotado no Dragão. Sem chama, sem garra, com um futebol atabalhoado de pontapé prá frente. A defesa, como é habitual, cometeu os seus erros de palmatória, o ataque foi inoperante, destacando-se neste capítulo McCarthy (que dá a sensação de estar ali só a preencher espaço), quanto ao meio campo, que é o sector realmente forte da equipa, esteve com rendimento muito inferior ao que lhe é habitual. Lucho devia ter sido poupado depois da sobrecarga de jogos e viagens que teve de fazer durante a semana, mas mesmo assim, enquanto aguentou até que foi dos mais esclarecidos. Fora Lucho, enquanto teve pernas, positivo no FCP só Quaresma e Diego, de resto parece andar por ali algum abatimento a que não será alheio o resultado com o Artemedia.
Boa arbitragem, um ou outro pequeno erro sem qualquer influência no resultado final, desta vez Lucílio Baptista está de parabéns.
Notas negativas: muito negativa fui a atitude de Bruno Alves que levou à sua expulsão. Bem mostrado o cartão vermelho. Outra nota negativa foi o aparecimento dos famigerados lenços brancos, embora a pedido do próprio técnico portista. A solução não está no facilitismo da mudança de treinador sempre que há um ou outro resultado negativo, até porque a equipa estava a jogar bem até ao encontro com o Artmedia (tirando as falhas defensivas). A solução é bem mais complexa e as responsabilidades devem ser exigidas aos que desbarataram rios de dinheiro na época passada com a compra de jogadores em paletes e que já este ano reforçaram a equipa do meio campo para a frente, mas não gastou um cêntimo na compra de um defesa de qualidade. Há pessoas que pelo que fizeram pelo FC Porto deviam ter a lucidez de sair pela porta grande, pela porta enorme, mas e alternativas? Onde estão?
Nota positiva: interessante ver, que para além da natural rivalidade entre os clubes, foi possível ver aqui e ali, nas bancadas do dragão, portistas um ou outro benfiquista lado a lado com centas de portistas, o que prova que o futebol não é uma guerra e se hoje ganham uns, amanhã ganham os outros e que afinal, o futebol é, como todos deviamos saber, apenas um jogo e nada mais do que um jogo.
Uma palavra para o SLB. Mereceu a vitória, a qual foi essencialmente táctica e, ao contrário do que afirmou Koeman, esta vitória do SLB desenhou-se no banco e na estratégia e táctica que ambos os treinadores desenharam para este encontro. Foi uma vitória merecida do Benfica e do seu técnico Ronald Koeman. Também se destaca o sentido posicional e de oportunidade que, se a memória não me falha é a primeira vez que marca ao FCP e logo dois golos de uma assentada. Também muito positivo no SLB foi a actuação da defesa, que anulou todo o ataque do FCP que nunca conseguiu ultrapassá-la no um pra um, nem foi capaz de criar espaços que podessem originar jogadas de perigo ou golo iminente.
Melhor jogador em campo segundo a minha modesta opinião: Nelson (SLB)
A fabulosa equipa do Artmedia ensinou aos adversários do FC Porto o caminho para a vitória sobre os azuis e brancos. Afinal é tão fácil, fazer um futebol curtinho, apoiado e de contenção e em contra-ataques espreitar a debilidade da defesa portista pois, durante os 90 minutos de jogo, a falhas da defesa acontecem sempre pelo menos umas 4 a 5 vezes e, nesta situação, pelo menos 2 ou 3 dão direito a golo. Não há equipa que jogue contra o FCP que não tenha um elevado índice de aproveitamento.
Desta vez o FC Porto entrou derrotado no Dragão. Sem chama, sem garra, com um futebol atabalhoado de pontapé prá frente. A defesa, como é habitual, cometeu os seus erros de palmatória, o ataque foi inoperante, destacando-se neste capítulo McCarthy (que dá a sensação de estar ali só a preencher espaço), quanto ao meio campo, que é o sector realmente forte da equipa, esteve com rendimento muito inferior ao que lhe é habitual. Lucho devia ter sido poupado depois da sobrecarga de jogos e viagens que teve de fazer durante a semana, mas mesmo assim, enquanto aguentou até que foi dos mais esclarecidos. Fora Lucho, enquanto teve pernas, positivo no FCP só Quaresma e Diego, de resto parece andar por ali algum abatimento a que não será alheio o resultado com o Artemedia.
Boa arbitragem, um ou outro pequeno erro sem qualquer influência no resultado final, desta vez Lucílio Baptista está de parabéns.
Notas negativas: muito negativa fui a atitude de Bruno Alves que levou à sua expulsão. Bem mostrado o cartão vermelho. Outra nota negativa foi o aparecimento dos famigerados lenços brancos, embora a pedido do próprio técnico portista. A solução não está no facilitismo da mudança de treinador sempre que há um ou outro resultado negativo, até porque a equipa estava a jogar bem até ao encontro com o Artmedia (tirando as falhas defensivas). A solução é bem mais complexa e as responsabilidades devem ser exigidas aos que desbarataram rios de dinheiro na época passada com a compra de jogadores em paletes e que já este ano reforçaram a equipa do meio campo para a frente, mas não gastou um cêntimo na compra de um defesa de qualidade. Há pessoas que pelo que fizeram pelo FC Porto deviam ter a lucidez de sair pela porta grande, pela porta enorme, mas e alternativas? Onde estão?
Nota positiva: interessante ver, que para além da natural rivalidade entre os clubes, foi possível ver aqui e ali, nas bancadas do dragão, portistas um ou outro benfiquista lado a lado com centas de portistas, o que prova que o futebol não é uma guerra e se hoje ganham uns, amanhã ganham os outros e que afinal, o futebol é, como todos deviamos saber, apenas um jogo e nada mais do que um jogo.
Uma palavra para o SLB. Mereceu a vitória, a qual foi essencialmente táctica e, ao contrário do que afirmou Koeman, esta vitória do SLB desenhou-se no banco e na estratégia e táctica que ambos os treinadores desenharam para este encontro. Foi uma vitória merecida do Benfica e do seu técnico Ronald Koeman. Também se destaca o sentido posicional e de oportunidade que, se a memória não me falha é a primeira vez que marca ao FCP e logo dois golos de uma assentada. Também muito positivo no SLB foi a actuação da defesa, que anulou todo o ataque do FCP que nunca conseguiu ultrapassá-la no um pra um, nem foi capaz de criar espaços que podessem originar jogadas de perigo ou golo iminente.
Melhor jogador em campo segundo a minha modesta opinião: Nelson (SLB)
4 comentários:
Analise fria e racional sem olhar po lado! Parabens !
Muito boa analise, embora eu ache que o treinador não tem o minimo de qualidade exigida para treinar o nosso clube, e que ele foi o unico culpado da derrota. Qualquer portista de bom senso sabia que ía perder ao ver a convocatória para o jogo, agravando aínda mais na hora de ver a constituição da equipa para o jogo.
Como Dragão deve ser muito difícil fazer uma análise tão fria e ao mesmo tempo tão racional e verdadeira. Parabens. Este Porto agora desconhecido traz-nos dor na alma e o coração sangra ao ver tanta miséria... É lúcido e pertinente o comentário à SAD, nomeadamente à sua incapacidade para gerir o dinheiro, pois como é muito bem dito, aquela defesa precisava de muito mais qualidade.
Seja como fôr, o Porto é uma Nação.
Esperemos com melhores dias...
Aguenta coração !
Este Porto precisa de uma defesa !
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