Todos os Portugueses gostam de sentir orgulho pelo seu país, sem nacionalismos bacocos. No campo desportivo a regra é essa mesma e, sempre que algum desportista ou selecção portuguesa, seja de que modalidade for, alcançam êxito internacional, mesmo que sem grande cobertura mediática, sentem essa vitória como sua, mesmo que desconheçam as regras do jogo, ou desporto, em causa. Assim aconteceu com a nossa selecção de raguebi. Lê-se râguebi e não reiguebi, pois trata-se de uma palavra aportuguesada a partir do inglês rugby.
Mas no futebol a paixão e empatia nacional atinge o paradoxismo do nacionalismo exacerbado. É compreensível, o futebol é o desporto mais mediático em Portugal e, portanto, torna-se quase impossível racionalizar.
É precisamente a propósito de futebol, mas particularmente sobre a nosso selecção, que vos pretendo falar, quando estamos a pouco mais de dois meses do início do Euro 2004.
Nas primeiras páginas da imprensa desportiva portuguesa de hoje dá-se destaque às críticas dirigidas à estrutura e organização da nossa selecção, por parte de dirigentes e técnicos portistas. Tudo bem, depois de uma série de jogos de preparação, em que oa exibições alternaram o bom com o muito mau, mais o muito mau do que o bom, era natural que se quebrasse o unanimismo em torno da preparação da selecção.
No entanto a forma como nos três jornais desportivos são dadas estas notícias deixa muito a desejar, pois se na Bola e no Jogo é posto o ênfase nas críticas dirigidas às equipas federativa e técnica, já no Record é dito textualmente que o alvo da crítica é a própria selecção. Evidentemente que esta forma de dar destaque a uma notícia extraplolando aquilo que não foi dito não é inocente e, neste particular, o Record prestou mais um mau serviço à imprensa desportiva portuguesa, insinuando aquilo que não foi dito com a finalidade de ferir um clube, o FC Porto, na vã esperança de o destabilizar e atirar o odioso dos erros de preparação da equipa de todos nós para os ombros dos odiados, dirigente e treinador, do odiado FC Porto. Quando não se tem outras armas inventam-se argumentos. Há muita gente que continua a não perceber que a intolerância e a mentira não são boas conselheiras.
Poderia a nossa imprensa desportiva ter-se questionado, em relação às justas críticas que são feitas em relação à FPF. Nomeadamente porque é que o FC Porto, e a maioria dos e associação ligadas ao futebol (treinadores, jogadores, árbitros e associações distritais de futebol), não deram oportunidade a outro candidato de concorrer à eleições federativas? Quando tiveram oportunidade de alterar o status quo não fizeram. Porquê? Toda a gente já sabia a qualidade dos dirigentes federativos que tinhamos, e temos, mas, nessa altura, optaram pela continuidade, quando havia uma alternativa válida e séria que merecia, no mínimo, o benefício da dúvida.
Ninguém escapa ileso, nem mesmo o FC Porto. Por isso quando há uma situação real, para quê arranjar situações artificiais?
É que mais uma vez se optou pela mediocridade e pelo compadrio perdendo-se uma oportunidade de varrer com o lixo. Depois queixam-se do sistema.
Mas no futebol a paixão e empatia nacional atinge o paradoxismo do nacionalismo exacerbado. É compreensível, o futebol é o desporto mais mediático em Portugal e, portanto, torna-se quase impossível racionalizar.
É precisamente a propósito de futebol, mas particularmente sobre a nosso selecção, que vos pretendo falar, quando estamos a pouco mais de dois meses do início do Euro 2004.
Nas primeiras páginas da imprensa desportiva portuguesa de hoje dá-se destaque às críticas dirigidas à estrutura e organização da nossa selecção, por parte de dirigentes e técnicos portistas. Tudo bem, depois de uma série de jogos de preparação, em que oa exibições alternaram o bom com o muito mau, mais o muito mau do que o bom, era natural que se quebrasse o unanimismo em torno da preparação da selecção.
No entanto a forma como nos três jornais desportivos são dadas estas notícias deixa muito a desejar, pois se na Bola e no Jogo é posto o ênfase nas críticas dirigidas às equipas federativa e técnica, já no Record é dito textualmente que o alvo da crítica é a própria selecção. Evidentemente que esta forma de dar destaque a uma notícia extraplolando aquilo que não foi dito não é inocente e, neste particular, o Record prestou mais um mau serviço à imprensa desportiva portuguesa, insinuando aquilo que não foi dito com a finalidade de ferir um clube, o FC Porto, na vã esperança de o destabilizar e atirar o odioso dos erros de preparação da equipa de todos nós para os ombros dos odiados, dirigente e treinador, do odiado FC Porto. Quando não se tem outras armas inventam-se argumentos. Há muita gente que continua a não perceber que a intolerância e a mentira não são boas conselheiras.
Poderia a nossa imprensa desportiva ter-se questionado, em relação às justas críticas que são feitas em relação à FPF. Nomeadamente porque é que o FC Porto, e a maioria dos e associação ligadas ao futebol (treinadores, jogadores, árbitros e associações distritais de futebol), não deram oportunidade a outro candidato de concorrer à eleições federativas? Quando tiveram oportunidade de alterar o status quo não fizeram. Porquê? Toda a gente já sabia a qualidade dos dirigentes federativos que tinhamos, e temos, mas, nessa altura, optaram pela continuidade, quando havia uma alternativa válida e séria que merecia, no mínimo, o benefício da dúvida.
Ninguém escapa ileso, nem mesmo o FC Porto. Por isso quando há uma situação real, para quê arranjar situações artificiais?
É que mais uma vez se optou pela mediocridade e pelo compadrio perdendo-se uma oportunidade de varrer com o lixo. Depois queixam-se do sistema.
Sem comentários:
Enviar um comentário