segunda-feira, maio 09, 2005

Moreirense, 1 - FC Porto, 1

Só vi a segunda parte do jogo, pois durante a primeira estava em viagem, tendo ouvido o relato na TSF.

Pelo que me foi dado ouvir o Moreirense entrou muito bem no jogo e durante a primeira meia hora foi muito perigoso, tendo marcado o seu golo por volta dos 11 minutos.

Na segunda parte já estive sentado em frente da televisão. Vi um jogo com um elevado grau de ansiedade por parte dos jogadores do FCP o que lhes tirou discernimento. José Couceiro esteve bem ao apostar tudo o que tinha para apostar para dar a volta ao resultado, infelizmente só parte desse objectivo foi alcançado. Excelente golo de Hélder Postiga (com sorte à mistura).

Nota negativa para Ricardo Quaresma, pois ao cometer a infantilidade de dirigir "palavras" ao árbitro auxiliar viu o cartão vermelho directo, depois de ter feito uma segunda parte a um nível razoável e com jogadas cheias de magia. É indesculpável que jogadores profissionais se deixem cair nestas infantilidades, a idade não é desculpa, pois apesar de jovem, Quaresma já tem larga experiência profissional. Esta nota é tanto mais negativa porque, apesar de excelente jogador, Quaresma demonstrou ser um mau profissional, prejudicando a equipa num momento do jogo em que ela mais precisava dele, com a agravante de vir a sofrer pelo menos um jogo de penalização e, por isso, não vai poder estar presente no próximo encontro de Vila do Conde, contra o Rio Ave. Quaresma, com a sua atitude infantil, penalizou duplamente o grupo de trabalho.

Apesar de tudo o FCP teve várias oportunidades para vencer o jogo na segunda parte, mesmo depois de estar a jogar com 10, inclusivamente nos últimos 5 minutos teve 3 boas oportunidades de marcar, mas a ansiedade dos jogadores e o azar fizeram o resto.

É na indisciplina em campo que me parece estar o principal problema do FCP neste campeonato, é certo que não só os jogadores os responsáveis por esta indisciplina, todos os erros de casting cometidos pela direcção esta época só contribuiram para a desestabilização de um grupo promissor, mas muito jovem. É no sector disciplinar que José Couceiro tem de apostar se quer ter no próximo ano uma equipa competitiva e ganhadora.

A esperança de revalidação ainda se mantém (mais ténue é certo, muito mais ténue), mas a verdade é que este foi o jogo da oportunidade desperdiçada.


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